Ter um ultrabook significa que você venceu na vida, pois são computadores portáteis caros. Porém, a evolução da categoria foi notável com o passar do tempo, pois antes eles só eram caros. Hoje, eles são menos caros, versáteis, leves e potentes.
Investir dinheiro na compra de um ultrabook é algo muito sério, e é preciso observar todos os aspectos implícitos na equação de compra. Por isso, vamos apresentar neste post de forma muito breve e resumida quais são os aspectos mais importantes que você deve considerar na hora de investir o seu dinheiro na compra de um computador dessa categoria.
O que é um ultrabook?
Por definição, um ultrabook é um computador portátil ou notebook top de linha com design ultrafino e, no máximo, 1.5 kg de peso. O termo foi cunhado pela Intel em 2011 na apresentação dos processadores Centrino de sexta geração, mas podemos dizer que o primeiro produto dentro desse segmento foi o MacBook Air, apresentado por Steve Jobs em 2008.
Com o passar do tempo, os ultrabooks foram ficando cada vez menos caros. Na prática, eles são mais caros que os notebooks normais, mas mais baratos que portáteis normais top de linha, com um hardware robusto o suficiente para a realização de algumas tarefas um pouco mais avançadas, como por exemplo a edição de áudio e vídeo.
E… não… os ultrabooks não são recomendados para os gamers, antes que você me pergunte.
Para os usuários com necessidades mais básicas de navegação web e uso dos programas no pacote Office, mas dependem da mobilidade e da elevada autonomia de bateria, os ultrabooks são perfeitos. Por outro lado, se prepare para ficar conectado na internet o tempo todo e abrir mão das portas de conectividade, pois os formatos ultrafinos deixam de lado diversos formatos de portas. Em muitos casos, tudo o que você terá são as portas USB-C, e você precisa aprender a conviver com isso.
Como escolher um ultrabook?
Se você precisa de um computador leve e minimamente potente para trabalhar ou estudar, os ultrabooks podem facilitar (e muito) a sua vida. Você não vai precisar investir muito dinheiro para ter um equipamento que vai atender a essas necessidades.
Porém, sempre priorize um ultrabook que ofereça uma elevada autonomia de bateria e uma boa capacidade de armazenamento no lugar de ter uma tela maior ou um processador mais potente. Se a sua necessidade é ficar o maior tempo possível longe da tomada para realizar as tarefas mais essenciais, a combinação apresentada neste parágrafo vai entregar resultados mais satisfatórios.
De um modo geral, os modelos mais comuns de ultrabooks contam com tela de 13 polegadas e 128 GB de armazenamento interno, e isso é mais que suficiente para a maioria dos usuários. E, de novo, se você é um gamer, esqueça: esse tipo de computador portátil não vai atender as suas necessidades.
Quais são as diferenças entre os ultrabooks?
Uma das diferenças mais comum que você pode encontrar está no tamanho de tela, que pode variar entre 13 e 17 polegadas. Telas maiores são mais pensadas nos criadores de conteúdo, porém, entregam ultrabooks mais pesados para o transporte. Pense nisso em sua rotina diária.
Outra diferença está nos processadores Intel Core e AMD Ryzen, que são os mais comuns. Nos últimos temos, a Qualcomm decidiu entrar na briga, com chips Snapdragon inicialmente pensados para smartphones, mas que foram adaptados para as plataformas de desktops.
A proposta da Qualcomm tende a entregar uma maior autonomia de bateria, mas em compensação pode resultar em uma queda de desempenho que pode ser indesejada para determinados cenários. Pense nisso antes de realizar o investimento no seu ultrabook.
E na RAM e armazenamento, o mais comum é encontrar entre 6 GB e 12 GB de RAM, e entre 128 GB e 1 TB de armazenamento em SSD.
Um Chromebook é um ultrabook?
Definitivamente, não. São produtos de categorias bem diferentes.
Os Chromebooks são sim computadores portáteis com dimensões reduzidas e muito mais baratos que os ultrabooks. Dependendo do seu perfil de uso, é até melhor comprar um portátil com Chrome OS, principalmente se a sua finalidade de uso é ter um computador para levar para qualquer lugar para o mais básico, e com uma enorme autonomia de bateria.
Porém, os Chromebooks trabalham com processadores bem menos potentes, um conjunto de hardware mais modesto e com um Chrome OS que majoritariamente pensa na conectividade constante com a internet. É uma proposta menos versátil neste aspecto que aquela proposta pelo ultrabook, mas é igualmente válida, pois vai muito bem para o que se propõe a fazer.