O hack russo às eleições norte-americanas é uma realidade. Depois de meses de investigação, foi confirmada a interferência russa no sistema de votação nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016.
De acordo com o Departamento de Segurança Nacional, foram 21 estados afetados pelo ataque russo, mas apenas alguns foram vulnerados.
O ataque foi minimizado, afetando ‘um pequeno número de estados’, mas não foram oferecidos detalhes específicos por se tratar de informações confidenciais. Porém, não há dúvidas que o ataque veio do Kremlin.
As suspeitas de meses foram confirmadas. Os russos conseguiram acessar o sistema eleitoral norte-americano, primeiro para um reconhecimento, para depois agir em algo maior.
Em junho de 2017, foi revelado que Illinois foi o ‘paciente zero’ do ataque. Na época, Barack Obama telefonou diretamente para o Kremlin para informar que os EUA detectou a intromissão, e que esse seria o motivo para os russos não executarem um ataque maior.
Na época, a NBC contactou os 21 estados que foram vítimas do hack. Estados como Texas ou Califórnia responderam que nunca foram hackeados. Ao que parece, não há sincronia com as declarações da Segurança Nacional e os governos estatais. Em alguns estados, é bem complexo ter acesso aos sistemas eleitorais, o que impede de todos saberem a extensão dos danos do ataque russo.
Muitos se perguntam se as eleições norte-americanas de 2018 serão seguras, e há quem diga que pouco foi feito nos estados para garantir a segurança nos sistemas eleitorais. A atual chefe de cibersegurança nega esse comportamento, e afirma que estão levando o problema a sério.
Por fim, Donald Trump segue usando sua conta no Twitter para falar mal dos imigrantes, e ignora completamente o assunto.
Mesmo porque é conveniente para ele ignorar o tema.
Via NBC News