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Como vai funcionar o iSIM no seu smartphone

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Primeiro, veio o SIM Card, elemento que armazenava as informações relativas ao número de celular do usuário. Esse elemento era fundamental para estabelecer o vínculo entre cliente e operadora, já que é o que permitia o funcionamento do serviço como um todo.

Com o passar do tempo, o chip da operadora foi diminuindo de tamanho. Passou para o micro SIM para depois se tornar o nano SIM. Isso aconteceu porque os fabricantes de smartphones buscavam um maior espaço para outros componentes internos do dispositivo.

Até que o chip físico desapareceu, dando lugar ao eSIM, que ainda não se consolidou junto aos usuários… e já temos o iSIM para tomar o seu lugar?

O que diabos está acontecendo?

 

Tudo é “culpa” da Qualcomm

O conceito do iSIM surgiu em 2018, e não entrega mudanças drásticas ou inovadoras para as nossas vidas. Seu objetivo principal é aproximar o eSIM dos atuais processadores de smartphones, e tem o respaldo da Qualcomm para existir.

Ou seja, um iSIM é o eSIM integrado no processador, liberando ainda mais espaço na placa dos smartphones para outros componentes ou, quem sabe, uma bateria maior. E o que a Qualcomm tem a ver com tudo isso?

Pois bem, a Qualcomm anunciou que a GSMA aprovou o iSIM que está integrado nos seus processadores Snapdragon 8 Gen 2, sendo este o primeiro processador do planeta com essa tecnologia a alcançar o mercado, se tornando o pioneiro a receber essa certificação da importante organização que gerencia o segmento de conectividade móvel.

O iSIM só foi possível porque a Qualcomm trabalhou em parceria com a empresa Thales, o que permitiu que a segurança dos dados armazenados nesse chip virtual aumentasse de forma considerável. Essa tecnologia permite que os dados sejam importados ou exportados digitalmente, e é aqui que as empresas precisavam resolver o problema de segurança envolvendo essa transmissão de dados.

Com o novo design desse chip integrado ao processador, os dados armazenados estão mais seguros porque é impossível manipular a informação do SoC (System On a Chip) para mudar as credenciais armazenadas no iSIM. E esse é um dos principais motivos para que a iniciativa recebesse a aprovação de segurança da GSMA.

 

Onde o iSIM vai mudar a sua vida?

Para o usuário, não muda muita coisa na experiência de uso.

O iSIM vai funcionar de forma similar ao atual eSIM, onde o usuário precisa solicitar junto à operadora a emissão e o gerenciamento do chip virtual, a partir dos métodos previamente estabelecidos para o Android e o iOS no registro e troca das linhas de telefonia móvel.

Quem realmente ganha com isso são os fabricantes de smartphones, que ganham um pouco mais de espaço nos telefones para inserir outros componentes. Dessa forma, podemos alimentar a esperança de receber telefones com baterias um pouco maiores.

E tudo indica que os fabricantes de smartphones vão fazer de tudo para impulsionar essa tecnologia para que os telefones com iSIM alcancem o grande público rapidamente. Estima-se que um total de 300 milhões de dispositivos compatíveis com essa tecnologia desembarquem no mercado até 2027.

Ou seja, se você ainda está em dúvida se vale a pena migrar do nano SIM para o eSIM, a resposta correta é: não mais. É melhor esperar comprar um futuro smartphone com iSIM.

O que não está claro é se essa tecnologia está patenteada para uso exclusivo da Qualcomm, ou se será compartilhada com outros fabricantes de processadores. Eu espero que a segunda opção seja a correta, pois detestaria uma fragmentação de tecnologia nesse momento.


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