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Como os pais devem lidar com o primeiro smartphone de seus filhos

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O primeiro smartphone na vida de uma criança é um marco para seu crescimento. Em um mundo conectado, os pais precisam decidir de forma sábia quando e introduzir seus filhos nesse universo tecnológico.

Os pais precisam ter em mente que é inútil tentar impedir que o seu filho inicie a sua vida conectada. Isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Então, é melhor que vocês façam isso de forma orientada, acompanhando os primeiros passos desse processo.

A decisão na idade do início do uso dos smartphones pelas crianças varia conforme a maturidade da criança, a necessidade de comunicação e a capacidade dos pais de estabelecer limites. E muitos pais precisam de ajuda profissional nesse processo.

 

As genuínas preocupações

Alguns pais decidem introduzir os seus filhos mais cedo no mundo dos smartphones para facilitar a comunicação, pois dessa forma eles podem entrar em contato com a criança em situações pontuais.

Já outros pais decidem aguardar que o filho alcance a maturidade necessária para poder lidar com a responsabilidade que é ter um smartphone, o que é também algo justo.

A segurança, dos filhos, incluindo o registro em redes sociais e interações com desconhecidos, preocupa os pais. Proteger os filhos de ameaças e assédio online é uma prioridade, mesmo sem uma norma estatal específica para a idade de posse do smartphone.

Além da segurança, os pais enfrentam o dilema que é a privação que a falta de um smartphone pode causar no seu filho. A exclusão social é uma preocupação, pois para uma criança ou adolescente ter um smartphone é também sinônimo de status e pertencimento.

O smartphone é vital para a vida social online, mas a pressão social pode fazer as crianças se sentirem desconectadas de seu grupo sem um telefone para chamar de seu. E… adultos… não pense nisso como uma bobagem por parte do seu filho.

Não podemos nos esquecer que o mundo de hoje é completamente diferente daquele que nós vivemos em nossa infância e adolescência. Hoje, vivemos a era da internet, e esse elemento não pode ser eliminado da realidade do seu filho.

Por outro lado, o smartphone também é essencial em emergências, e muitos pais consideram o uso do dispositivo por parte dos seus filhos também para essa finalidade. E esse é mais um elemento que aumenta a complexidade da decisão dos adultos.

 

A solução está no equilíbrio

Encontrar o equilíbrio para tomar uma decisão racionalizada é o grande desafio dos pais neste caso.

Estabelecer regras claras e usar controles parentais disponíveis nos dispositivos são passos essenciais para permitir o uso de smartphones pelas crianças. E isso só depende dos pais, e de mais ninguém.

Os smartphones e seus sistemas operacionais oferecem o controle parental de forma nativa, com vários recursos que podem ajudar na segurança das crianças, como as restrições de conteúdo, limites de tempo de tela e monitoramento online.

Logo, os pais devem gastar algum tempo útil de suas vidas para aprender a configurar e trabalhar essas ferramentas no futuro dispositivo do seu filho. Nada vem ajustado por padrão, e são os adultos que vão determinar os limites de uso do telefone.

Os pais devem também educar seus filhos sobre segurança online, reconhecimento de ameaças e a importância de não compartilhar informações pessoais. Não cabe ao youtuber que seu filho assiste, ou ao especialista em tecnologia que escreve este artigo.

Os adultos devem realizar a supervisão ativa dos hábitos de uso dos seus filhos, como revisar aplicativos instalados, sites e interações nas redes sociais.

Ao mesmo tempo, é recomenda a promoção de atividades sem dispositivos eletrônicos para equilibrar o tempo de tela, com o objetivo principal de criar a criança em um ambiente minimamente saudável e menos propenso à dependência do smartphone para tudo.

Por fim, para tudo o que envolve a vida do seu filho, a comunicação aberta é fundamental. Estabelecer confiança permite que as crianças compartilhem experiências negativas e busquem ajuda quando necessário.

Encontrar o equilíbrio na relação do seu filho com o smartphone requer uma abordagem adaptativa e sensível à maturidade da criança. Os pais precisam ter inteligência emocional o suficiente para trabalhar com essa nova fase conectada de um ser que ainda está com a personalidade em formação.

Espero ter ajudado de alguma forma. Boa sorte.


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