Sei que muitos gamers estão procurando por justificativas para investir dinheiro no PS5 Pro, apesar desse lançamento ser considerado um “atestado de otário” para quem comprou o PS5 e não recebeu tudo o que a Sony prometeu que o console faria na época do seu lançamento.
Mas não podemos negar que existem sim diferenças técnicas entre o modelo Pro e a versão base do PS5. Se essas diferenças vão se converter em um melhor desempenho na hora de executar os jogos, isso é outro departamento.
O PS5 Pro contará com uma quantidade de memória maior do que o PS5 padrão. Então, vamos tentar descobrir se isso vai fazer alguma diferença na experiência de uso com o novo console.
Memória extra confirmada
Um vazamento recente mostra que o PS5 Pro possui um bloco adicional de 2GB de memória DDR5, o que confirma as especulações previamente mencionadas. A ideia da Sony com essa mudança é otimizar a memória do console para diferentes funções.
A inclusão desses 2GB tem como objetivo liberar mais memória GDDR6 para o uso exclusivo dos jogos, semelhante ao que foi feito no PS4 Pro, que utilizava um bloco de 1GB de DDR3 para o sistema.
Esses 2GB de DDR5 serão utilizados pelo sistema operacional do console e aplicativos básicos, liberando a GDDR6 para o processamento gráfico dos jogos.
Em teoria, isso vai permitir que o PS5 Pro entregue gráficos de alta qualidade e maior resolução sem comprometer a performance dos jogos.
O impacto da memória extra no desempenho
A memória adicional de 1,2GB de GDDR6 agora disponível para jogos pode parecer modesta, mas representa uma diferença para os programadores e jogadores, atendendo às exigências de alta resolução e texturas avançadas.
Com esse recurso adicional de hardware, o console pode evitar problemas de desempenho que ocorreriam com memória insuficiente, proporcionando uma experiência mais fluida em resoluções maiores.
Lembrando que tudo o que estou escrevendo aqui é na teoria. Só vamos descobrir se a realidade prática confirma a teórica quando o console chegar ao mercado.
Vale a pena lembrar que o PS5 Pro deve consumir mais memória GDDR6 para lidar com resoluções de base mais altas e configurações gráficas avançadas, incluindo o uso do PSSR (tecnologia de aprimoramento de imagem).
O PSSR requer um buffer próprio, ocupando cerca de 250 MB, e texturas em alta qualidade podem consumir até 512 MB, o que justifica a necessidade de maior espaço de memória.
A GPU do PS5 Pro atinge uma potência de 16,7 TFLOPs no FP32, entregando um aumento de desempenho gráfico em comparação com o PS5 original.
O console também apresenta um consumo máximo de energia de 390 watts, levemente superior aos 350 watts do PS5 padrão, e este é um efeito colateral do seu hardware mais poderoso.
Vamos ver como esse aumento de consumo vai se refletir na conta de luz dos jogadores a cada mês.
Como a indústria colocou todo mundo na era do ray tracing e das texturas de alta definição, as mudanças de hardware são necessárias para alcançar jogos com qualidade gráfica superior.
Ou seja, essa diferença na capacidade memória auxilia o PS5 Pro em todos os aspectos do processamento gráfico, incluindo o suporte à tecnologia de upscale de imagem.
Olhando exclusivamente para essa perspectiva, os mais exigentes nos aspectos gráficos podem sim considerar o investimento no PS5 Pro.
Já para aqueles que estão irritados demais com a Sony, o PS5 continua como rei da sala de casa ou do quarto. E permanecerá assim por muito tempo.