Eu sou um feliz profissional do trabalho remoto. Na maior parte do tempo, trabalho em casa. Mas posso produzir os conteúdos do blog e do meu canal de vídeos a partir de qualquer lugar.
Tudo o que eu preciso é do meu notebook, uma tomada com energia elétrica (ou não, já que o laptop possui bateria) e acesso à internet minimamente decente. E sei que muitos se tornaram adeptos do home office com a tal crise sanitária global que afetou nossas vidas em 2020.
Mas é preciso ser organizado para trabalhar em qualquer lugar. Por exemplo, você não pode deixar a bateria do seu notebook ou smartphone se esgotar em um local sem tomada, ou esquecer de levar o carregador do portátil nas viagens.
E precisa saber o que fazer se isso acontecer.
A importância do carregador do notebook
Dica para a vida: nunca esqueça o carregador do seu notebook em casa, principalmente quando a viagem for mais longa do que aquele bate e volta para São Paulo.
Aliás, até mesmo nos casos de viagens curtas é recomendado levar esse carregador do computador portátil. Você não sabe quanto tempo vai ficar esperando no aeroporto, e poder trabalhar em qualquer lugar significa (também) lidar com alguns imprevistos logísticos.
O que vou relatar a partir de agora envolve o cenário onde o cidadão precisou viajar por cinco dias para Madrid, e apenas quando se deu conta que precisava trabalhar de forma intensa por aproximadamente oito horas por dias é que se deu conta que precisava do carregador da bateria do notebook.
Quem está em home office na maior parte do tempo pode se esquecer que videoconferências podem consumir muita bateria do notebook, já que o aparelho fica ligado na tomada na maior parte do tempo no dia a dia.
E foi diante desse cenário que o iPhone 15 salvou o dia de trabalho de quem precisava ser produtivo com o computador portátil.
Quando o iPhone 15 salvou um dia de trabalho
O USB-C se tornou o padrão universal para os carregadores de diferentes dispositivos eletrônicos, incluindo os smartphones. A medida (imposta, diga-se de passagem) trouxe diversas vantagens para os usuários, como uma maior economia nos acessórios e a compatibilidade com outros dispositivos.
O iPhone 15 é o primeiro smartphone da Apple a FINALMENTE adotar o USB-C. E os notebooks mais modernos já recebem o USB-C como porta para recarga da bateria a algum tempo.
Aqui, os mais espertos que chegaram até esse ponto do artigo já fizeram as contas.
O cidadão tinha um MacBook Pro M2 como notebook, que carrega sua bateria via USB-C. E deixar o carregador do portátil da Apple em casa poderia ser um inconveniente no passado, mas o simples fato desse mesmo usuário ser um proprietário de um iPhone 15 o salvou, no melhor modo “vou improvisar, pois essa é uma situação de emergência”.
Ao esquecer o carregador do MacBook em casa, ele se lembrou que simplesmente poderia usar o carregador do iPhone para recarregar a bateria do notebook, sem maiores problemas.
Tudo bem, é um processo de recarga bem mais lento do que o normal, mas ao menos permitiu que ele pudesse trabalhar sem maiores dificuldades durante toda a viagem.
É muito melhor carregar o notebook lentamente do que deixar o portátil sem bateria. Certo?
O único “prejuízo” que o nosso amigo teve foi realmente na potência de recarga. O MacBook Pro usa um carregador de 67W, que é pelo menos três vezes mais rápido que o carregador do iPhone, limitado aos 20W. E “agradeça” à Apple por isso.
É só pensar um pouco: se ele tivesse um iPhone 14 nas mãos, ele ficaria sem notebook para trabalhar. Ou teria que queimar uma grana em outro adaptador de energia no padrão USB-C para a recarga do notebook.
Aqui, aprendemos que o “modo gambiarra” também existe para os usuários da Apple, ainda mais agora que o iPhone usa o USB-C como padrão de recarga.
E mesmo com uma Apple reclamando até hoje que não pode seguir lucrando pilhas de dinheiro com o padrão Lightning, quem realmente ganhou com essa mudança foram os usuários.
Há males que vem para o bem. Principalmente quando o mal só afeta a Apple.