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Como foi 2018 para o Android?

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Um novo ano chega com as expectativas sobre o que está por vir, mas também é o momento de olhar para trás e revisar os principais acontecimentos do ano anterior. Nesse post, faremos um breve panorama de tudo o que aconteceu com o sistema operacional Android em 2018.

 

 

As atualizações

O Android sempre foi uma vítima das demoras nas atualizações, e 2018 não foi diferente. Se não for pior por conta das expectativas geradas com o Project Treble. As marcas não conseguiram apresentar modelos inovadores, com raras e honrosas exceções.

Ao longo do ano, os fabricantes mostraram que estão bem longe do ideal no quesito atualizações. A Essential chegou a bater o Google no hardware, mas o seu portfólio é composto por apenas um dispositivo. A OnePlus entregou o Android 9 Pie para os seus modelos mais antigos. Sony e Nokia (HMD) também contam com vários dispositivos já rodando o Android 9 Pie.

Já Samsung e Huawei só devem entregar os updates (a conta gotas) no primeiro trimestre de 2019. Por outro lado, a ASUS já liberou o novo Android para o Zenfone 5 e 5Z, e os demais modelos da série devem ser atualizados no começo de 2019.

Fato é que o Android 9 Pie não tem 0.1% de cota de mercado. O cenário é desolador, e há muito a ser feito daqui para frente nesse aspecto.

 

Samsung

Manteve a tradição, e o Galaxy S9(+) foi apenas uma revisão do S8, sem apaixonar os fãs. O Galaxy Note 9 e sua S Pen segue como um produto de nicho, mantendo o design premium, longa autonomia, desempenho de top de linha e câmeras excelentes.

 

Huawei

Na vice-liderança do mercado global de smartphones, surpreendeu com o P20 Pro e sua câmera tripla. Reforçou a aposta com o Mate 20 Pro, que traz um novo processador e um novo trio de câmeras (saiu o sensor monocromático e entrou uma grande angular).

 

OnePlus, Nokia e ASUS

A OnePlus conseguiu se manter competitiva com os modelos OnePlus 6 e 6T, que ainda é uma aposta segura e com muitos defensores, mesmo custando mais de 500 euros.

A Nokia renovou o seu portfólio, com o Nokia 8 como aposta entre os tops de linha (mesmo contando com o processador Snapdragon 835 de 2017). Se destacou mesmo com o Nokia 7 Plus, modelo de linha média bem completo e com preço muito competitivo.

A ASUS foi a grande surpresa do ano. Participou da MWC pela primeira vez e quebrou a banca com o preço do Zenfone 5Z, inclusive no Brasil. A concorrência teve que olhar para a marca, e diante das últimas decisões dos seus executivos, a estratégia de oferecer um top de linha com preço de linha média premium funcionou muito bem.

 

Sony, LG, HTC e Motorola

A LG retrocedeu, com o LG G7 ThinQ sem toda a visibilidade merecida e um preço caro demais para a atual posição da marca no mercado. A Sony continua perdida, renovando o design dos seus modelos top de linha. Surpreendeu ao apresentar o Xperia XZ3 na IFA 2018, que corrigiu as falhas do modelo anterior.

A Motorola mandou bem com a série Moto G6, e a linha Moto Z segue viva. E a HTC fez mais barulho lá fora com modelos com preços competitivos, mas ainda passa por fase complicada, com riscos de abandonar o mercado mobile.

 

Xiaomi

Por último, mas não menos importante, capitalizou as atenções com o Xiaomi Pocophone F1, mas ofereceu smartphones gaming e novos tops de linha com preços acessíveis. A sua implementação na Europa está um pouco complicada, e sua ausência de garantia deixa os usuários um pouco ariscos para a pontual escolha dos seus dispositivos.

A Google ficou de fora porque os modelos da linha Pixel só são encontrados via importação, e muitos entendem que, apesar dos seus encantos, não chega perto de ter o mesmo impacto que a linha Nexus alcançou um dia.

Vamos ver como será o ano de 2019 para o Android. Será que teremos novidades significativas? Ou será de novo um “mais do mesmo”?


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