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Como é o ‘novo normal’ da NASCAR

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Escrevi recentemente sobre as medidas adotadas para a volta da Fórmula 1, mas a primeira categoria automobilística a retornar (e o segundo grande evento esportivo, depois do UFC) foi a NASCAR, a Stock Car norte-americana.

Isso foi possível com a flexibilização das regras de isolamento social em alguns estados norte-americanos, o que simplifica o movimento migratório de pilotos e equipes de uma cidade para outra. Logo, a Fórmula 1 e outras categorias a motor também puderam aprender alguma coisa aqui.

Lembrando que a Fórmula Indy também voltou no último final de semana, mas esse é um assunto para um futuro post.

Nesse post, vamos contar sobre como está acontecendo o ‘novo normal’ na NASCAR.

 

 

 

A NASCAR e o seu ‘novo normal’

 

 

A NASCAR ficou parada por mais de dois meses, e retomou o seu campeonato em Darlignton, na Carolina do Sul. Além do resultado esportivo em si, o grande protagonismo no final de semana foram as restritas medidas de segurança adotadas, descritas em um protocolo muito detalhado.

As corridas estão acontecendo com as portas fechadas e arquibancadas vazias. Pilotos e membros das equipes precisam manter a distância de segurança nos circuitos e o uso de máscara o tempo todo. Apenas 15 pessoas poderiam trabalhar em cada carro, e as reuniões entre os pilotos acontecem de forma virtual. O controle médico foi estabelecido na entrada e na saída do autódromo.

 

 

Das habituais 1.800 pessoas que povoam o paddock da NASCAR, apenas 900 tiveram acesso. A pouca imprensa presente precisa cobrir as corridas em um espaço limitado e sempre mantendo o distanciamento especial. As entrevistas com os pilotos contam com uma separação de dois metros.

Para limitar o contato entre as pessoas envolvidas no evento, foram eliminados os treinos e a classificação. A posição de largada é decidida por sorteio, com os pilotos divididos de acordo com os resultados das primeiras corridas do ano disputadas antes da pausa.

 

 

 

Homenagens aos profissionais de saúde e protestos contra o racismo

 

 

A primeira corrida da NASCAR após a pausa teve como título The Real Heroes, como homenagem aos profissionais de saúde que nesse momento estão empenhados em salvar vidas nos Estados Unidos. Os pilotos levaram nos seus carros (e em alguns dos seus macacões) o nome de um profissional de saúde que esteve na linha de frente da batalha contra a pandemia.

No último domingo, um vídeo institucional da NASCAR envolvendo vários pilotos da categoria (incluindo Bubba Wallace, o único piloto negro inscrito na Cup Series) fez menção aos crimes de racismo institucional nos Estados Unidos. Um gesto importante de uma categoria esportiva que tenta oferecer uma visão de mundo diferente para os seus fãs.

 

 

 

O ‘novo normal’ dos esportes a motor

 

 

A NASCAR mostrou como os eventos de automobilismo podem acontecer em um ‘novo normal’ que nos encontramos. Ainda existem muitas dúvidas sobre o que vai acontecer com o calendário da categoria em 2020, mas pelo menos até o final de julho o calendário está definido.

A categoria tenta entregar as 36 etapas programadas no ano, mesmo com algumas alterações de datas e cancelamentos de corridas importantes. De qualquer forma, todos esses esforços inspiraram a Indycar a retomar a competição no último final de semana no Texas. E, no caso da Fórmula Indy, a decisão mais importante foi a de não desistir das 500 Milhas de Indianápolis, que foi remarcada para o dia 23 de agosto.


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