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Como as lojas de bicicletas estão se adaptando à invasão dos patinetes elétricos

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A chegada dos patinetes elétricos pelas grandes cidades tem ônus e bônus. Por um lado, a falta de legislação resulta em problemas e acidentes. Por outro lado, é uma solução para os problemas da mobilidade urbana.

Patinetes elétricos exigem manutenção e reparação pontuais. E, por causa disso, está acontecendo algo interessante: algumas lojas de vendas e manutenção de bicicletas estão vendendo patinetes e oferecendo serviços de manutenção para eles.

Bem sabemos que não existe um ponto de assistência técnica autorizada da Xiaomi em qualquer cidade brasileira, mas algumas lojas especializadas de bicicletas estão tentando lucrar com a venda e a manutenção de patinetes. E não só da Xiaomi, mas também da Foston, outra marca que está bem popular aqui no Brasil. Se bem que pelo menos por enquanto a Xiaomi é quem está mandando nesse segmento por aqui, não apenas nos serviços compartilhados como também entre os usuários particulares.

Às vezes essa especialização vem pela inércia própria. As pessoas procuram os estabelecimentos de consertos de bicicletas e perguntam se lá também prestam assistência técnica para patinetes elétricos. Dessa forma, muitos começaram a entrar para esse segmento de negócio. E como as cidades estão ficando cada vez mais cheias de patinetes, o setor fica cada vez mais aquecido.

Outro fator determinante desse segmento de negócio é a disponibilidade de peças para trocas. A Xiaomi enfatiza que as suas peças são exclusivas para os seus patinetes, especialmente as rodas, que são difíceis de trocar. Isso faz com que as assistências técnicas sejam especializadas na Xiaomi, e não em outras marcas.

Na verdade, a Xiaomi praticamente se impôs como a melhor no setor para oferecer peças para reposição. Porém, as demais marcas acabaram optando pelo caminho mais fácil para conseguir ter alguma atenção no mercado: copiar o formato do patinete da Xiaomi e, dessa forma, deixar as suas peças compatíveis com o produto mais popular.

 

 

E isso, porque estamos falando de apenas um item, mas um item muito importante: o pneu. É muito difícil trocar um pneu de patinete elétrico, especialmente para colocar uma roda maciça. E essa dominância da Xiaomi faz com que a maioria se especialize só nela, e não nas demais marcas. E pouco pensamos em como isso afeta todo um mercado.

A grande diferença de comportamento do mercado internacional para o brasileiro é que, lá fora, a Xiaomi não revende rodas ou peças para o consumidor final. Já no Brasil, essas peças são fáceis de serem encontradas (principalmente no Mercado Livre) para que qualquer usuário tenha o direito de realizar a manutenção no seu patinete elétrico.

Só me pergunto se realmente vale a pena fazer isso, por conta da complexidade do processo.


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