Os ataques violentos e massacres estão explodindo ao redor do mundo, mostrando que a cultura de ódio está estabelecida, e que é preciso com urgência rever a política de flexibilização do acesso às armas. Suzano (SP), Nova Zelândia e Holanda foram os recentes cenários de tiroteios imprevisíveis, e deixam o mundo alarmado sobre a segurança das pessoas civilizadas.
Diante de um cenário de caos, e em um grande exercício de imaginação, qual é a melhor maneira de abordar um cenário onde você está no papel de vítima de um atirador? Muitos acreditam que correr é a melhor solução. Outros entendem que o melhor e fingir que está morto. Já outros entendem que o melhor é identifica a situação e enfrentar o atirador, reduzindo assim o número de vítimas.
Consideramos o fato que os governos de todos os países deveriam implementar políticas de defesa ao cidadão diante desse tipo de situação, onde em centros educacionais e profissionais podem receber orientações de resposta a esse tipo de evento, com o objetivo principal de reduzir o número de vítimas.
A tecnologia pode ajudar nesse cenário?
Entrando no terreno da especulação baseada em avanços tecnológicos, podemos afirmar que a inteligência artificial pode ser capaz de detectar esse tipo de situação, não apenas para alertar as autoridades e garantir os acesso a diversas áreas em uma determinada instalação, mas também para ativar sistemas de defesa baseados em armas não letais, como por exemplo o canhão de som.
Indo um pouco além no exercício teórico, alguns drones poderiam facilmente ser utilizados como armas letais à distância, mas o setor de segurança teria que evoluir para a defesa de instalações educacionais, empresariais e até de residências, onde o seu uso seria possível dentro dessa finalidade.
Mas o mais importante de tudo ainda é reduzir a cultura de ódio e violência estabelecida em nossa sociedade. Enquanto as pessoas alimentarem em si a teoria que tudo pode ser resolvido na base da violência “em nome da legítima defesa”, veremos barbáries como essas, onde pessoas que não contam com o direito a defesa acabam perdendo a vida a qualquer momento.