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Como a França vai fornecer internet 5G para 15 milhões de pessoas durante os Jogos Olímpicos

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Os Jogos Olímpicos Paris 2024 prometem ser um evento espetacular, não apenas para os esportes, mas também para a tecnologia.

A cerimônia de abertura, transmitida gratuitamente para todo o planeta, marcou o início de uma série de competições em busca de medalhas de ouro.

A edição dos Jogos Olímpicos mais tecnológica da história também ficará marcada por um enorme desafio logístico, que é atender a todos os presentes na conexão à internet de alta velocidade.

Como fazer isso dar certo? Já parou para pensar na quantidade de pessoas que vai usar a internet 5G em Paris ao mesmo tempo nas próximas três semanas?

 

Como garantir uma rede estável neste cenário?

Estima-se que Paris receba cerca de 15 milhões de visitantes durante o evento, incluindo turistas, atletas, fãs e profissionais de mídia.

A enorme demanda por conectividade móvel exigirá um esforço gigantesco das operadoras de telecomunicações que atuam na cidade.

E o exercício logístico neste caso é gigantesco. Não é uma das tarefas mais fáceis para as empresas envolvidas nessa infraestrutura.

Operadoras como a Orange estão reforçando a rede 5G em Paris para lidar com a alta demanda durante as semanas de competição. A mesma regra deve ser seguida por suas concorrentes.

A Orange está utilizando um monitoramento centralizado em tempo real para ajustar a capacidade da rede conforme necessário.

Antenas móveis foram instaladas em locais alternativos como barcos e arenas esportivas para ampliar a cobertura do sinal 5G da operadora.

E… pode não parecer, mas essa será a quinta edição dos Jogos Olímpicos a utilizar a conectividade 5G. E a cada edição, essa tecnologia se torna cada vez mais relevante dentro do contexto logístico da competição.

 

Colaboração com empresas de tecnologia

A Orange não teria a capacidade de expandir a sua rede 5G sozinha, e contou com parcerias estratégicas para cobrir todas as áreas de maior demanda de visitantes e torcedores.

Para isso, a operadora criou uma rede privada 5G com a Cisco para a transmissão das imagens da cerimônia de abertura.

Já destacamos no blog como tudo funcionou, mas vale a pena reforçar (pois a audiência é rotativa): aproximadamente 200 smartphones Samsung Galaxy S24 Ultra foram usados para essa transmissão das imagens.

Por exemplo, cada barco envolvido no desfile dos atletas recebeu algumas unidades do smartphone da Samsung, e usando a rede 5G privada, enviou imagens exclusivas dos bastidores da festa dos atletas.

Empresas como a NTT Data estão utilizando hosts neutros para fornecer infraestrutura 5G a múltiplos provedores de telefonia na França.

Essa abordagem evita a necessidade de construir uma infraestrutura temporária massiva para o evento, o que deixaria todo o processo de implementação e expansão dessa rede algo muito mais caro e complexo.

Qualquer falha na conectividade pode causar grandes problemas para a cidade de Paris, para o Comitê Olímpico Internacional e, por tabela, para todas as operadoras.

Os usuários que enfrentam problemas de conectividade em eventos têm maior probabilidade de trocar de provedor quando a sua operadora de momento tem problemas.

Agora, imagine milhares ou milhões de pessoas trocando de operadora ao mesmo tempo… e fica fácil pensar no caos que essa troca em massa pode acontecer.

O evento com certeza vai servir como um teste importante para a resiliência e a eficácia das soluções tecnológicas adotadas nos Jogos Olímpicos.

Além de testar de uma vez por todas se as operadoras de Paris entregam essa qualidade toda nas redes 5G.

 

Via Business Insider


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