Tem gente que já trocou o X (finado e saudoso Twitter) pelo Bluesky de forma definitiva, pois simplesmente não suporta mais o antro que virou a rede social depois que Elon Musk decidiu transformar a plataforma naquilo que todo mundo sabe que virou.
Você pode até não concordar comigo. É um direito seu. Mas é fato que o X se tornou um espaço menos acessível para o grande público, onde discursos de ódio, verborragias, cancelamentos e até mesmo conteúdos adultos se tornaram comuns e totalmente sem filtros.
O surgimento de novas plataformas como Instagram Threads, Mastodon, Mammoth e Bluesky indica que o cenário é perfeito para que uma nova rede social assuma o protagonismo que era do Twitter. O grande desafio de qualquer outro serviço é atrair um público diversificado e, ao mesmo tempo, ser um ambiente minimamente saudável.
De todas as novas redes sociais que apareceram nos últimos meses, o Bluesky é quem mais está ganhando notoriedade global, por conta de suas funcionalidades que prometem oferecer uma experiência de uso mais satisfatória que o X.
E nesse artigo, vou mostrar os cinco recursos do Bluesky que motivam os mais sensatos a desistirem do X.
O pacote de início
O Bluesky oferece um “pacote de partida” que ajuda novos usuários a se integrarem à plataforma, promovendo uma experiência de descoberta e conexão com conteúdos relevantes.
Dessa forma, o novo usuário do Bluesky tem, logo de cara, um maior controle sobre as postagens que vai acompanhar dentro da rede social, em uma medida que já ajuda a manter o feed minimamente organizado desde o primeiro momento.
A personalização dos feeds
Os usuários do Bluesky podem escolher entre diferentes feeds. Além das duas categorias padrão, “Descubra” e “Seguindo”, é possível personalizar suas preferências para encontrar conteúdo que realmente interessa.
Você não só tem a chance de acompanhar de forma exclusiva os tópicos do seu interesse, como também pode manter tudo muito organizado, sem misturar assuntos. Isso pode ajudar (e muito) aos mais produtivos.
Tudo na ordem de publicação
O feed do Bluesky é cronológico e permite que os usuários filtrem o conteúdo visualizado, priorizando postagens de pessoas seguidas e eliminando respostas indesejadas.
Ou seja, fim daquela bagunça do X que exibia as postagens de acordo com o bom humor do algoritmo, que não entendia mais quais eram as minhas preferências ou escolhas.
Inclusive exibindo postagens de pessoas que bloqueei na plataforma, algo que jamais deveria acontecer.
Uma moderação eficiente
A plataforma introduz um sistema de moderação que permite aos usuários ocultar publicações problemáticas e controlar a visibilidade de suas interações, reduzindo assim a toxicidade que se tornou comum no X (e que está contaminando outras redes aos poucos).
O uso de rótulos por moderadores ajuda a categorizar conteúdo e contas, permitindo aos usuários silenciar ou bloquear informações indesejadas de forma mais eficaz.
Comparado com a ausência de moderação do X, o Bluesky é, literalmente, um “céu azul” (e é claro que eu ia usar um trocadilho neste artigo).
Menções sem compromisso
Um dos recursos mais inovadores do Bluesky é a possibilidade de o usuário citar postagens de outras pessoas sem que seus nomes ou datas de postagem apareçam na menção.
Tal medida resulta no fim (ou pelo menos na tentativa) de linchamentos virtuais e cancelamentos de indivíduos por parte de coletivos organizados.
Dessa forma, o Bluesky tenta criar um ambiente online mais saudável, algo que está funcionando, pelo menos por enquanto.
Não sou eu que vou afirmar que o Bluesky é perfeito, e que ele está livre de todos os males presentes no X hoje.
Mas posso afirmar que, até o momento, a plataforma de Jack Dorsey trouxe para todo mundo a essência do antigo Twitter de volta, e isso me basta.
Vale a pena dar uma chance para o Bluesky.
Sua saúde mental vai agradecer.