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Cinco motivos que explicam a “morte” dos tablets Android

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Tem gente que mal se lembra hoje que o tablet existe, mas em um passado não muito distante ele foi considerado aquele que acabaria com o mercado dos PCs. E bem sabemos que não foi isso o que aconteceu.

Quase dez anos depois do grande book dos tablets, estamos diante de um cenário onde só os iPads ainda contam com uma certa margem de lucro. Os tablets Android são raros, e estão em plena decadência.

Por que isso aconteceu?

Aliás, nem o Google tem foco nos tablets Android. Nunca fez uma versão dedicada do sistema operacional para telas com grandes dimensões, e são poucas as iniciativas com versões exclusivas de interfaces do sistema operacional pensadas nos tablets.

E isso, porque estamos falando de um produto barato e voltado para o consumo de conteúdo multimídia.

Nesse post, listamos alguns motivos para explicar a “morte” dos tablets Android.

 

 

1. Pouca otimização

 

 

A imensa maioria dos tablets Android são basicamente um smartphone gigante, com uma interface esticada. Não eram adaptadas para as telas de grandes dimensões, e historicamente o Google nunca colocou muita ênfase nisso, com exceção Android 3.0 Honeycomb, que também não vingou. Lembrando que o Nexus 7 fez muito mais sucesso pela relação custo/benefício, mas não porque era otimizado para o formato de tela de 7 polegadas. Já o iPad sempre teve um iOS pensado também no tablet, e não apenas no smartphone.

 

 

2. Os grandes fabricantes sempre focaram nos smartphones

 

 

Os fabricantes sempre tiveram mais foco nos smartphones do que nos tablets. A prova maior disso foi o lançamento do Samsung Galaxy Note, que foi um verdadeiro tiro no pé dos tablets Android. Por que um dispositivo com tela de 7 polegadas sendo que um smartphone com 5.3 ou 6 polegadas faz a mesma coisa? Os phablets sempre foram o melhor de dois mundos, e o cenário atual do mercado mobile confirma isso.

 

 

3. Não era fácil comprar um tablet Android

 

 

Eram tantas ofertas de produtos com características diferentes, que a maioria dos consumidores ficava confusa. E, no meio de modelos muito bons, existiam os modelos horríveis, que eram responsáveis por arruinar a popularidade do tablet Android. Com tanta concorrência e o falatório negativo, os fabricantes começaram a desistir do segmento.

 

 

4. O Chrome OS

 

 

O Google Pixel C foi o último grande tablet do Google. E ele não era para ser Android. Já era para contar com o Chome OS, que está evoluindo de forma exponencial nos últimos anos. A prova disso é os novos modelos de Chromebooks com tela touch. O sistema operacional faz grande sucesso nas escolas por causa do baixo custo e da interação cada vez melhor com a G-Suite, que está ocupando o lugar do Office nos computadores.

 

 

5. Microsoft Surface

 

 

Falando na Microsoft, ela também tem parte da “culpa” pelo fim dos tablets Android no mercado, já que o seu Surface, um tablet 2 em 1 com Windows 10, foi um sucesso até inesperado (as primeiras versões do produto davam indícios que ele não iria vingar). hoje, podemos dizer que o futuro dos tablets está mais nas mãos do conceito do Surface do que até mesmo o iPad (que decidiu copiar a solução da Microsoft no iPad Pro).


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