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Cinco grandes inovações que você verá em 2020

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A cada ano o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) publica as consideradas tecnologias mais promissoras do ano, baseado na aplicação das mesmas em cenários específicos, e como elas podem melhorar a vidas das pessoas e mudar a nossa visão de ciência.

Estamos falando de medicamentos que ampliam a expectativa de vida, a corrida pela supremacia quântica e a miniaturização da Inteligência Artificial. Nesse post, vamos abordar esses temas de forma breve, explicando por que eles são relevantes em nossas vidas.

 

 

 

Uma internet que não poderá ser hackeada

 

Uma equipe de investigadores da Universidade Técnica de Delft (Holanda) conseguiu unir quatro cidades do país utilizando de forma exclusiva a tecnologia quântica de ponta a ponta, onde as mensagens enviadas através desta rede não podiam ser hackeadas.

A nova tecnologia conseguia entrelaçar determinadas partículas atômicas que não podem ser lidos de forma encoberta sem destruir os eu conteúdo. Porém, tais partículas são difíceis de serem criadas e de transmitir os seus dados em longas distâncias. Porém, é o início de um longo desenvolvimento.

 

 

 

Novas moléculas reveladas por Inteligência Artificial

 

Novas ferramentas de machine learning estão analisando grandes bases de dados com moléculas já descobertas (e suas propriedades), acelerando assim a descoberta de possíveis moléculas novas. Em setembro de 2019, os investigadores do Insilico Medicine Institute da Universidade de Toronto (Canadá) conseguiram sintetizar vários candidatos a novos medicamentos cujos elementos foram descobertos por algoritmos de Inteligência Artificial.

Os investigadores identificaram 30.000 moléculas novas que incluem propriedades medicinais. Dessas, eles selecionaram, sintetizaram e analisaram as seis mais promissoras, e uma delas foi especialmente interessante nos resultados após os testes feitos em animais.

 

 

 

Grandes constelações de satélites

 

Empresas como Space X (Elon Musk) ou Blue Origin (Amazon) estão enchendo o espaço com milhares de novos nano satélites que conseguem conectar à internet as áreas mais remotas da Terra.

A Starlink é o projeto mais avançado nesse sentido. Uma rede de 12 mil satélites que vai oferecer internet a até 1 Gbps para os usuários na Terra. Na primeira fase do projeto, teremos 800 satélites no espaço, e se tudo seguir como planejado, a Space X vai oferecer os serviços de internet banda larga ainda em 2020.

Porém, rivais como OneWeb , Telesat, Kepler, LeoSat ou Hispasat planejam oferecer os mesmos serviços de internet via satélite. E não são poucos os cientistas que alertam sobre os riscos oferecidos em lotar a atmosfera terrestre com satélites, pois isso vai dificultar o trabalho dos astrônomos e pesquisadores espaciais, sem falar no aumento do risco de colisões e acidentes.

 

 

 

Privacidade diferencial

 

O censo dos Estados Unidos iniciou uma nova técnica chamada Privacidade Diferencial, que consiste em injetar dados errados e ruídos de dados em uma base de dados supostamente anônima, alterando assim os perfis coletados: os anciões parecem ser mais jovens (ou vice-versa), raças e profissões são trocadas, e outros dados essenciais ficam longe da verdade e de olhos alheios.

Quanto maior o ruído nos dados, mais complicado é para uma terceira pessoa obter o perfil das pessoas. O segredo aqui é manter um equilíbrio justo, já que uma distorção em excesso pode inviabilizar os dados confiáveis para objetivos mais nobres.

 

 

 

Medicina hiper-personalizada

 

Uma nova geração de laboratórios médicos podem produzir medicamentos que se adaptam ao código genético do paciente que sofre de um transtorno ou enfermidade muito rara. Assim, não existe a necessidade de pesquisar e produzir remédios em escala, pois a investigação genética é muito mais econômica para produzir um tratamento personalizado.

Mia Makovec, uma menina que sofria de uma enfermidade causada por uma mutação genética única, conseguiu um remédio fabricado só para ela com esse método. Depois que os médicos descobriram o seu ero genético, desenvolveram o tratamento para ela em menos de um ano. Mia ainda não está curada, mas a doença parou de progredir, e sua condição médica se estabilizou.

 

 

Via Technolgy Review


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