A segurança total é algo inalcançável. Mesmo assim, o usuário sempre tem maneiras de manter sua segurança na web nos níveis mais elevados possíveis. Esse post apresenta uma série de conselhos simples, que permitirão ao usuário navegar de forma um pouco mais segura na internet.
1. Manter os navegadores atualizados
É uma obviedade, mas é algo que é preciso ser lembrado sempre. Manter os navegadores web em dia inclui obter parches de segurança que ajudarão a proteger o usuário de possíveis ataques que podem danificar o sistema operacional ou o roubo de dados sensíveis do usuário.
Não leve em consideração os conselhos de pessoas que criticam as atualizações de software, pois quando os updates chegam de fontes oficiais sempre serão benéficas para o usuário.
No Windows, navegadores como Google Chrome, Firefox e Opera se atualizam de forma silenciosa, sem a intervenção do usuário. Já no caso do Internet Explorer e do Microsoft Edge, eles são atualizados junto com os updates para o Windows.
2. Ativar os plugins quando são necessários
Os plugins fazem uso do software de terceiros que muitas vezes dão problemas de segurança. Nesse caso, Flash e Java protagonizaram muitos capítulos negros no que se refere à segurança na web, sendo recomendados em mais de uma oportunidade a desativação total desses plugins para navegadores.
Porém, alguns usuários precisam desses plugins em determinados sites, de modo que o recomendável é configurar os navegadores para que os plugins sejam acionados quando o usuário assim desejar , e não de forma automática.
Além de oferecer certa proteção extra, há também um menor consumo de recursos pelos navegadores. Por outro lado, também é muito importante só manter ativos os plugins necessários e atualizá-los para obter as últimas melhorias de segurança. Nos casos do Java e do Flash, o usuário terá que utilizar os respectivos aplicativos, geralmente acessíveis pelo menu Iniciar.
3. Desativar ou eliminar complementos desnecessários
Se você tem complementos no seu navegador que você nem se lembra de ter instalado, é possível por exemplo impedir que o Google Chrome instale complementos vindos de fora da loja. Mas é sempre bom supervisar as extensões já instaladas, e no caso de encontrar uma que não lhe serve de nada, elimine o mesmo o quanto antes, pois pode se tratar de um malware.
Tal como todo software, os complementos precisam ficar atualizados, e permanecerem ativos apenas quando são úteis.
4. Usar um software que ofereça uma proteção para os navegadores
Muitos anti-malwares pagos para Windows oferecem proteção através de complementos e plugins para navegadores, mas no caso de não ter essa característica, sempre é possível recorrer ao software gratuito, como é o caso do Malwarebytes Anti-Exploit.
5. Se tudo der errado, restaure os valores padrão
Muitos navegadores web oferecem a possibilidade de restaurar os valores de fábrica, e isso é muito útil quando um navegador fugiu do controle, seja porque o usuário tem muitos complementos desnecessários, ou quando o navegador perde o seu desempenho com o passar do tempo e diversas modificações aplicadas.