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China vai criar a sua própria Wikipedia

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A obsessão da China em controlar a internet dentro de suas fronteiras chegam ao ápice quando o país decide criar a sua própria Wikipedia.

A partir de agora, a Administração do Ciberespaço da China (CAC) obriga que todas as editorias locais precisam passar pela aprovação do escritório de internet do governo central, ou de um de seus representantes.

A nova imposição entra em vigor no país no dia 1 de junho. Todos os blogs, sites fóruns, motores de busca, serviços de mensagens instantâneas e outros serviços de internet terão que ser aprovados pela elite do Partido Comunista da China, recebendo respectivas credenciais.

Por fim, um novo estatuto obriga as empresas chinesas a considerarem parcerias com entidades estrangeiras ou aceitar o financiamento externo para ter a autorização do Escritório do Estado de Informação em Internet.

É a China controlando ainda mais a sua internet, complementando a proibição das VPNs e limitando e muito o acesso à informação para seus cidadãos, que só podem ver o que o governo do país autoriza.

Por último, mas não menos importante, a China ainda quer criar uma realidade paralela dentro do ciberespaço do país.

Para isso, quer contratar 20 mil pessoas para criar a sua própria Wikipedia.

Empregando milhares de especialistas de mais de 100 tópicos diferentes, a enciclopédia chinesa seria lançada em 2018, e já é descrita como “um grande muro cultural”. Seu editor principal é Yang Muzhi, que afirma ter a maior e melhor equipe de editores do planeta, visando assim superar a Wikipedia.

O foco principal da enciclopédia e promover os desenvolvimentos científicos e tecnológicos do país e seu legado histórico, além de fortalecer os valores do socialismo (ou seja lá o que o governo chinês entende com socialismo.

Com 720 milhões de internautas e com o Grande Firewall, o futuro site tem muitas possibilidades de ser um sucesso na China. No ato do lançamento, ela deve contar com mais de 300 mil artigos de diversos temas e com conteúdos centrados naquilo que o governo chinês quer transmitir à sua população.

 

Via Engadget (12)


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