É interessante ver a evolução da LG no mercado. Algo que vai além das vendas, mas pela apreciação que a marca ganha a cada ano. Eles chegaram depois no mercado Android, mas todos os seus esforços estão se convertendo em resultados positivos.
Os produtos agradam, vendem bem, a empresa obtém lucro, e mesmo sem ter as mesmas cotas de mercado dos grandes vendedores chineses, podemos ver como a CES 2015 fez um bem danado para a LG.
A Reuters informa que as participações na LG Electronics subiram de preço 4.7%, muito mais que o mercado em geral, que melhorou em média 1.1%.
A poderosa linha de TVs ou de eletrodomésticos também são responsáveis por esse sucesso, mas é fato que os smartphones são o carro chefe. Curiosamente, os wearables da empresa não deram as caras no evento de Las Vegas, mas provavelmente isso deve acontecer na Mobile World Congress de Barcelona, ou o querem fazer quando o webOS se tornar um negócio mais sólido.
Voltando para a CES 2015, o LG G Flex 2 não parece mais ser um produto tão experimental, se mostrando mais maduro e com o que há de mais avançado na tecnologia da Qualcomm. Deve funcionar melhor no mercado do que o modelo lançado no ano passado.
Esse lançamento é apenas uma das apostas da LG em avançar no importante mercado norte-americano, que tem muito a ver com esse desempenho positivo da empresa, já que nos últimos meses o crescimento de sua cota de mercado no país foi significativa.
Em novembro de 2014, a LG passou a ter 16.3% do mercado norte-americano (em 2013, esse valor era de 7.4%), enquanto que a Samsung tem 25%. Não é uma distância muito grande.
Grande parte desse sucesso vem do LG G3, que foi um sucesso de público e crítica, adicionando muitas novidades com sucesso, como telas com maior resolução, botões na parte traseira e tecnologias para a câmera.
Analistas entendem que a LG tem muito a ganhar diante da queda de competitividade da Samsung no seguimento mobile (já que eles vão reorganizar o seu catálogo, com uma nova estratégia, baseada em menos modelos e, supostamente, com maior qualidade).
Diante do investimento da LG na divisão móvel, e que o próprio mercado pede por uma alternativa Android ao domínio do iPhone nos modelos top de linha, não seria estranho que o próximo modelo da LG roube o protagonismo da próxima renovação do Galaxy S.
Sabendo que essa é uma comunidade muito exigente com a LG – especialmente no começo da sua aventura com o Android, e sua questionável política de atualizações -, estamos curiosos para saber se esses mesmos usuários mudaram de opinião sobre a marca nos últimos anos.
Eu mesmo mudei. Completamente.