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Microsoft e Satya Nadella pensam em 46 bilhões de dispositivos conectados

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A Microsoft é, definitivamente, uma empresa diferente. As mudanças são palpáveis desde que Satya Nadella assumiu o posto de CEO da empresa. E a principal mudança, ou aquela que mais afetou a maioria dos usuários dos produtos da gigante de Redmond, é o Windows, que deixou de ser um produto para ser um serviço a mais na empresa.

O Windows não é mais a força motriz da Microsoft. Nem o Windows, nem os softwares de consumo. Todos viraram serviços permanentes, e a aposta nas assinaturas de software se pagou em médio prazo.

Agora, uma recente declaração de Satya Nadella reforça o pensamento geral que a Microsoft deixou o Windows para trás, olhando para outros mercados, outros formatos e outras tecnologias além do computador e do smartphone.

 

 

As obsessões particulares de Satya Nadella

E a gente achava que Nadella só era vidrado na nuvem.

Veja só o que ele falou sobre o futuro da Microsoft, na opinião dele, é claro:

“O Windows com 1 bilhão de ativações é bom, o Android com 2 bilhões de dispositivos é bom, o iOS com 1 bilhão de iPhones é bom, mas existem 46 bilhões de dispositivos a serem explorados. Assim, vamos ver como são esses 46 bilhões e definir uma estratégia para isso; e, em breve, faremos com que todos tenham um lugar ao sol”.

 

Nadella deixa claro que, para a Microsoft, o Windows foi superado, e a empresa deseja ir além. Essa declaração aconteceu em um encontro privado com a imprensa realizado na semana passada, onde o executivo perguntou em um determinado momento: “Qual é o maior negócio de hardware da Microsoft na opinião de vocês?”, e um repórter que antes o questionou sobre o encaixe dos produtos de hardware nos planos da Microsoft respondeu “Xbox”.

Errou feio… errou rude…

Então, Nadella respondeu: “é a nuvem”.

O executivo argumentou explicando como a Microsoft está apostando na nuvem, pois é nela que ele vê o futuro, ocupando-se da construção de tudo o que está relacionado com a computação, desde os centros de dados até os servidores e seus protocolos.

O executivo garantiu que ele vê o Windows como “a base de instalação de 1 bilhão de usuários”, e que esse número vai aumentar em função do bom trabalho que eles devem fazer com esse software. Porém, desejam ir além disso.

Nadella quer pensar em um conceito mais amplo, e isso implica em superar esse número de 46 bilhões de dispositivos conectados na internet estimados. Dispositivos que podem parar na nuvem da Microsoft, que já começa a demonstrar o seu crescimento a cada trimestre nos resultados corporativos, com tudo liderado pelo Azure.

Satya Nadella se empenhou em deixar claro que este foco da Microsoft não significa que a empresa vai abandonar outras plataformas e negócios, incluindo é claro o Windows. Tudo isso significa que a nuvem vai se transformar no “the next big thing” da empresa e, por isso, até se permitiu em brincar com o sistema operacional e o Azure, em uma frase do tipo “às vezes, eu digo: olha… deveríamos chamar o Windows de… Azure Edge?”.

Não estou afirmando nada, mas é minha obrigação lembrar ao amigo leitor que toda brincadeira tem um fundo de verdade.

 

 

Via The Verge


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