Deu ruim para o Brian Krzanich. O CEO da Intel anunciou sua demissão depois que o mundo descobriu o seu caso com uma funcionária.
Pode não parecer tão grave assim, se não fosse o fato do regulamento interno da Intel proibir terminantemente os seus diretores de ter relações que vão além do profissional com os demais funcionários.
Uma investigação interna e outra externa buscou descobrir o que aconteceu, já que as suspeitas eram enormes. Ao saber disso, Brian Krzanich, que refletia sobre essa decisão por semanas, decidiu pedir demissão, apesar das exigências da Intel terem muito a ver com sua iniciativa.
Em comunicado, a Intel dá a entender que o relacionamento de Brian Krzanich com a funcionária já havia terminado. Porém, isso não valeu de nada para o diretor mudar de ideia (certamente pressionado pelas circunstâncias).
O conselho da Intel aceitou a renúncia de Krzanich, e a identidade da mulher envolvida no caso não foi revelada. Só sabemos agora que os dois não estão juntos.
De forma temporária, Robert Swan, diretor de finanças da Intel, vai assumir o posto deixado por Brian. O conselho administrativo da empresa já trabalha para encontrar um substituto definitivo.
2018 não é um ano fácil para a Intel. Recentemente, uma atualização do Windows 10 foi barrada para alguns equipamentos com SSD da Intel, por conta de problemas inesperados como apagões e BSODs.
A falha foi batizada como Meltdown e afetava os processadores fabricados pela Intel nos últimos dez anos. A falha de segurança presente nos processadores exigiu uma atualização para todos os computadores afetados que funcionam com Windows 10, macOS e Linux.
Os equipamentos enfrentavam quedas de desempenho entre 5% e 30%, exigindo uma mudança do código base do Windows para solucionar. O mesmo aconteceu com o macOS na sua versão de 64 bits.
Era uma falha grave, pois comprometia o normal funcionamento dos equipamentos, além de abrir portas para hackers roubarem dados armazenados no núcleo ou kernel do sistema operacional.
E agora… a Intel enfrenta o seu “Casos de Família”. Só falta mesmo a Cristina Rocha.