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Baterias 6.000 mAh nos smartphones serão “o novo normal” em 2025

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Em 2013, ter um smartphone com uma bateria de 5.000 mAh era algo ousado, um sonho impossível. Quase uma heresia. Apenas as powerbanks com participação especial de telefone (que eram raros na época) contavam com uma capacidade como essa.

Na década passada, os smartphones ainda eram pequenos e, por tabela, suas baterias eram bem mais modestas. As telas começaram a aumentar naquele ano, e ter um dispositivo com longa autonomia de uso era muito mais uma questão de sorte do que de tecnologia aplicada.

Felizmente, o cenário mudou. Dez anos depois, os 5.000 mAh de bateria é o padrão. E a promessa é que os 6.000 mAh sejam alcançados em 2025.

 

A mudança já começou

Fabricantes como Huawei, OnePlus e Honor começaram a lançar smartphones com baterias maiores, como 5.200 mAh e 5.600 mAh, quebrando uma barreira psicológica que (felizmente) foi normalizada nos últimos anos.

Qualquer smartphone atual que não conte com 5.000 mAh nesse momento é considerado fora dos padrões minimamente aceitáveis, independentemente do motivo do fabricante para a decisão de ir na contra-mão do mercado.

E em 2024, testemunhamos os primeiros passos para o que vai acontecer no futuro do mercado de telefonia móvel.

A Vivo foi uma das pioneiras a lançar um smartphone de alta gama com bateria de 6.000 mAh, algo considerado incrível para dispositivos que não estão na categoria dos resistentes ou indestrutíveis.

Ou que não são powerbanks com participação especial de smartphone.

Além da Vivo, modelos como o Nubia Z60 Ultra, o IQOO Z9 Turbo e o Motorola Moto G64 também seguiram a tendência, oferecendo baterias que variam entre 6.000 e 6.400 mAh.

As marcas finalmente entenderam que tudo o que o usuário de smartphone atual mais deseja nos dispositivos é uma longa autonomia de bateria para uma rotina de uso diário.

E se não é possível melhorar a tecnologia de gerenciamento de energia dos processadores ou a eficiência das baterias atuais, o jeito é aumentar a capacidade energética dos dispositivos.

Só para agradar aos usuários, que pagam caro pelos telefones.

 

Possível consolidação em 2025

Há expectativas de que 2025 seja o ano em que baterias de 6.000 mAh se tornem comuns em smartphones high-end e mid-range, especialmente se marcas chinesas manterem a tendência de adoção de baterias cada vez maiores.

Baterias com essa capacidade devem garantir um uso intenso ao longo de um dia inteiro, com diferentes tipos de tarefas, sem a necessidade de recarga frequente.

E aqui, não estamos falando apenas dos jogos quando consideramos os telefones com uso intenso.

Não podemos nos esquecer que a expressão de ordem no mercado mobile é a tão falada (e, por alguns, temida) INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.

A maioria dos smartphones Android de 2025 contará com algum tipo de ferramenta de Inteligência Artificial incorporada ao software de alguma forma.

E a grande maioria dos chatbots ou soluções de IA integradas demanda potência de hardware que, por sua vez, exige uma maior capacidade energética para o dispositivo funcionar por um dia inteiro de uso intenso.

Logo, as baterias de 6.000mAh estão se popularizando por motivos óbvios, e podem se tornar o novo padrão de desempenho para 2025.

E todos nós vamos sair ganhando com isso.


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