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Avaliação de Produto | iPad mini com Tela Retina

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Em 2013, a Apple decidiu repetir a mesma estratégia adotada no ano anterior, onde finalmente a empresa de Tim Cook resolveu ouvir o clamor de muitos dos seus usuários, e ofereceu uma versão do seu tablet com dimensões menores. O iPad mini com tela Retina oferece melhorias interessantes (algumas delas já poderiam estar presentes na primeira versão), mas com a mesma proposta de ser o iPad que todos querem levar para qualquer lugar.

Muitos estavam esperando por essa nova versão do iPad mini, não só pela nova tela, que cairia como uma luva para os usuários com necessidades multimídia no dispositivo, mas também para quem esperava um tablet ainda mais poderoso, para diferentes necessidades. A mobilidade aliada à performance poderia tornar o iPad mini o tablet perfeito para muita gente.

Nessa análise, vamos detectar essas mudanças, e o quanto elas podem ser relevantes para quem pretende comprar o novo modelo, ou trocar o antigo tablet por esse.

Sobre o Produto

O novo iPad mini com tela Retina é a segunda geração da versão menor do iPad. Como disse no parágrafo anterior, a Apple decidiu oferecer uma alternativa “mais barata” (nos padrões da Apple) e, principalmente, mais compacta do iPad. Muitos usuários desejavam levar o iPad para todos os lugares, mas o produto não era o mais adequado para isso. E o iPad mini veio como a solução para esses usuários.

Tal como já é tradicional da empresa de Cupertino, o iPad mini com tela Retina é uma evolução direta do modelo anterior, lançado em 2012. Conta com melhorias técnicas, maior autonomia de bateria, maior capacidade de processamento, e a tão desejada tela Retina. Tudo isso, mantendo o mesmo preço da versão anterior… nos Estados Unidos e Europa, é claro! No Brasil, você precisa pagar um pouco mais para receber as novas características técnicas do dispositivo.

Características

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Assim como já vimos em outras oportunidades, o iPad mini com tela Retina não possui grandes diferenças estéticas. Repete praticamente as mesmas dimensões e características físicas do iPad mini, e nesse caso, não há motivos para que a Apple mudasse qualquer coisa no novo modelo. Afinal de contas, o principal ponto positivo do iPad mini é justamente o “mini”: é do tamanho perfeito para ser transportado em qualquer lugar, para ser utilizado em longos turnos, é mais confortável para segurar, entre outras vantagens.

As mudanças para a versão anterior estão nos seus recursos técnicos. Assim como o seu “irmão de geração” (o iPad Air), o iPad mini 2013 possui o novo processador Apple A7 de 64 bits, o que promete um desempenho geral ainda melhor, e consequentemente, uma experiência de uso mais fluída e prazerosa. E por conta desse desempenho maior, a bateria teve que ser ampliada, para manter as 10 horas de autonomia de uso, que segundo a Apple, garante um uso “para um dia inteiro de trabalho regular” (seja lá qual for o entendimento deles sobre isso).

Mas a principal novidade do novo iPad mini é a sua tela Retina, um elemento que se tornou um importante diferencial para muitos usuários. Faz sentido: hoje, nós consumimos vídeos, fotos, livros, games, HQs e outros conteúdos multimídia no tablet, e obter a melhor qualidade de imagem possível para essas atividades é o mínimo que podemos pedir se somos fãs desses formatos de entretenimento.

Outras duas mudanças precisam ser destacadas. A primeira delas é o novo conector Wi-Fi, que conta agora com duas antenas, melhorando de forma sensível a capacidade de captação de sinal do dispositivo. E a segunda é a presença do novo iOS 7, oferecendo uma experiência de uso atualizada e renovada.

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Prós

– Processador Apple A7: ter um maior desempenho nesse tipo de produto nunca é demais, ainda mais se pensarmos que estamos diante de um dispositivo que, eventualmente, vai trabalhar com aplicativos e gráficos que exigem uma maior demanda do processador (como vídeos e games).
– Mesmo design da geração anterior: normalmente a Apple é criticada por não realizar grandes alterações nas atualizações dos seus produtos. Nesse caso em particular, não podemos reclamar. Como já disse antes, foi essa proposta de design que fez com que o iPad mini fosse um grande sucesso.
– Uma melhor experiência com o iOS 7: com um hardware mais robusto, a nova versão do iOS tem maiores chances de desempenhar melhor as diversas necessidades de diferentes usuários, aumentando as chances de um desempenho mais satisfatório.

Contras

– Mudanças podem não ser tão efetivas para alguns usuários: para aqueles que já contam com o iPad mini 2012, utiliza o produto para as tarefas mais básicas (redes sociais, e-mails, vídeos via streaming, jogos casuais, navegação na internet, etc) e não se preocupa em ter sempre o produto mais novo do mercado, não precisa se preocupar com a troca por enquanto. O seu iPad atual faz tudo o que você quer.
– Poderia custar um pouco menos no Brasil: não que o iPad mini com tela Retina possa ser considerado um produto caro (o seu preço base é de R$ 1.499). Ok, ele é mais caro que a sua concorrência (mas, convenhamos, é o preço que se paga por ter um produto da Apple). O problema maior é que, diferente do que é adotado em outros mercados, a Apple decidiu acrescentar no Brasil uma diferença no valor do produto novo, por conta das melhorias da versão. E não ajuda muito saber que a primeira versão do iPad mini custa R$ 1.299.

Relação Custo/Benefício

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O iPad mini com tela Retina é uma excelente opção de compra. É um produto que a maioria dos geeks desejam, e que os usuários casuais decidiram abraçar como a sua opção de iPad para levar em qualquer lugar. É claro que a escolha varia de caso a caso, e como já foi dito nessa análise, se você é um usuário casual, que não tem muitas aspirações com o seu tablet, pode viver tranquilamente com o iPad mini da primeira geração. Agora, se você é um fã incondicional da Apple, espera realizar um pouco mais no tablet e quer ter nas mãos sempre os gadgets mais recentes do mercado, a compra é altamente recomendada.

Nota Final: 9/10

Desempenho: 9
Design: 10
Funcionalidades: 9
Preço: 8
Relação Custo/Benefício: 9

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