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Audi apresenta detalhes sobre o desenvolvimento de seus motores para a Fórmula 1 em 2026

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A Audi anunciou mais detalhes sobre a sua entrada na Fórmula 1 em 2026 com sua própria equipe de fábrica e um propulsor inédito desenvolvido na Alemanha. A notícia já era de conhecimento público, uma vez que a montadora ficou com o espólio que hoje é da Sauber.

Os novos regulamentos técnicos da F1 a partir de 2026 abrirão caminho para uma mudança significativa na principal competição do automobilismo global, e a Audi apresenta sua visão sobre esse novo regulamento, o que é a novidade no discurso da montadora.

As novas regras da F1 é justamente o que incentiva o ingresso da Audi na categoria, ao mesmo tempo em que oferece um complexo desafio no desenvolvimento dos novos carros.

 

Os detalhes do novo motor da Audi para a F1

O propulsor da Audi para a F1 a partir de 2026 consistirá em um motor V6 turbo de combustão interna (ICE) de 1,6 litro, um sistema de recuperação de energia (ERS) com armazenamento de energia (ES) e uma unidade geradora de motor elétrico (MGU-K), além de uma unidade de controle eletrônico (CU-K).

O complexo MGU-H, que converte o calor dos gases de escape em energia, não será mais utilizado pela categoria.

A potência do motor elétrico quase triplicou dos 120 kW anteriores para 350 kW, ficando próxima da potência do motor a combustão de cerca de 400 kW. O uso de combustíveis sustentáveis será obrigatório, um passo relevante em direção ao objetivo da F1 de se tornar um campeonato neutro em CO² até 2030.

Espera-se uma redução significativa no consumo de combustível com o novo propulsor, que terá uma potência aproximada de 1.000 cavalos. Os regulamentos técnicos focam na energia como fator-chave e aumentam significativamente a proporção de energia elétrica.

A taxa máxima de fluxo de energia de combustível será reduzida em cerca de um quarto, de 4.000 MJ/h para 3.000 MJ/h.

 

A importância dos motores de propulsão

O motor de combustão continuará a desempenhar um papel importante, mesmo com reduções em variáveis como pressão de alimentação e taxa de compressão. Os novos combustíveis sustentáveis trarão complexidade adicional ao desenvolvimento a partir de 2026, uma vez que todas as desenvolvedoras de motores ainda estão compreendendo como tudo vai funcionar na prática.

Existe um grande potencial de desenvolvimento na bateria de alta tensão e no MGU-K, incluindo o inversor (CU-K), que são elementos chave para a conversão de energia cinética em energia elétrica durante a frenagem.

Alcançar o baixo peso da bateria de apenas 35 quilos, incluindo periféricos e inversor do MGU-K, é um grande desafio para todos os fabricantes. As regras financeiras, como o “limite de custo”, são um fator importante no desenvolvimento do propulsor, exigindo planejamento cuidadoso de cada etapa do processo.

A Audi está confiante de que sua unidade de potência atenderá aos requisitos de desempenho e emoção para os fãs da Fórmula 1, e vamos acompanhar de perto todos os passos desse desenvolvimento.

 

Via Audi


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