As imagens presentes nesse post não são reais. São pessoas que não existem, e foram criadas por um sistema de Inteligência Artificial. E é apenas uma pequena amosta das 100.000 faces que o sistema gerou (até agora).
Isso foi feito para demonstrar do que a tecnologia é capaz, mas também para ter uma base de dados de fotos de “pessoas” que podem ser utilizadas sem receio de violação de direitos de imagem. O site Generated Photos disponibiliza a base dessas imagens de forma gratuita.
As 100.000 faces são apenas as primeiras que o sistema gerou. Cada imagem foi gerada de forma aleatória pelo seu sistema de IA, que evoluiu conforme foi criando as faces, que ficaram cada vez mais realistas.
A Inteligência Artificial também comete erros
Nem todas as imagens publicadas não são perfeitas. Algumas são bem inquietantes e estranhas. Alguns rostos são difíceis de apreciar, e a grande maioria das falhas estão nos olhos.
As falhas nos olhos são as mais comuns, mas não são as únicas. Também foram localizadas falhas nos fundos ou artefatos que não deveriam estar na imagem.
Ainda que as falhas nas fotos apareçam em um número considerável, fato é que outros rostos que parecem ser totalmente reais, críveis e que podem ser utilizados para as mais diferentes finalidades, inclusive para fins comerciais. Eles alcançaram tais resultados utilizando um algoritmo de inteligência artificial conhecido como Redes de Confrontação Generativa ou GAN.
Essa tecnologia ficou famosa depois de um vídeo que caiu na internet, uma deepfake com o rosto de Steve Buscemi no corpo de Jennifer Lawrence. A GAN foi criada pela NVIDIA, e agora o mesmo algoritmo foi o responsável pela produção de todos esses rostos.
Aqui está um uso da IA que pode ser considerado “relativamente seguro”. No lugar de colocar rostos das pessoas em corpos de atrizes de filmes adultos, ao menos estamos criando rostos completamente novos e inexistentes. Menos mal.