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As diferenças entre virtualização e emulação

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Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa. Bem diferente.

Começo o post de forma bem óbvia para falar de assuntos que parecem similares, mas são significativamente diferentes. Isso, e porque preciso de pautas informativas para manter este blog funcionando durante as férias.

Então, vamos falar neste post sobre as principais diferenças entre virutalização e emulação. Dessa forma, você reduz para zero as chances de falar besteira quando for questionado sobre este tema, além de obter um pouco mais de conhecimento enquanto eu descanso em algum lugar do Brasil.

E esse lugar pode muito bem ser a sala da minha casa, diante da minha TV, jogando algum game no Xbox Series S.

 

 

 

O que é virtualização?

A virtualização é o método de montar, instalar ou rodar um sistema operacional dentro de outro, ou a possibilidade de ter um software instalado dentro de outro.

Em teoria, quando instalamos um aplicativo em um sistema operacional, nós estamos virtualizando esse software. Mas não é bem isso o que o termo propõe

A virutalização é melhor aplicada em nosso mundo prático quando decidimos rodar um sistema operacional dentro de outro, pois isso é algo muito mais complexo do que instalar um simples aplicativo ou software com tarefas específicas.

Para esse processo, normalmente utilizamos um software que atua como intermediário para receber o segundo sistema operacional, que vai funcionar em uma máquina virtual, mas tal e como ele estaria funcionando em um computador real.

O sistema de virtualização cria instâncias de um sistema operacional dentro do outro, em um sistema avançado que resulta em um desempenho muito mais próximo do que aquele que seria alcançado em uma máquina real ou em uma execução nativa.

Além disso, a virtualização permite o uso do hardware do equipamento onde a máquina virtual foi criada, e esse é um fator determinante para que o seu desempenho seja pleno o tempo todo.

 

 

 

O que é emulação?

O próprio termo diz o que é, mas vamos tentar simplificar as coisas.

A emulação simula o funcionamento de um software, sistema operacional ou plataforma em um equipamento que já conta com um sistema operacional base.

Em termos práticos, você pode fazer com que um computador Windows emule em uma janela um smartphone Android, com o comportamento similar ao do dispositivo real.

O melhor exemplo de emulação que posso apresentar é mesmo com os videogames do passado. Você instala um programa específico que vai entregar a plataforma que vai rodar os jogos salvos em formato digital.

Por sua natureza, os emuladores são menos potentes que os ambientes virtuais, uma vez que não assume o controle do hardware para melhorar o seu desempenho. Outros fatores como a compilação dos arquivos e a própria exigência dos jogos originais podem determinar um maior ou menor desempenho de um jogo via emulação.

O mesmo vale para outros sistemas operacionais emulados no computador ou outros dispositivos. É comum ver um emulador do Android apresentar um desempenho mais débil mesmo em computadores muito potentes.

 

 

 

Conclusão

Virtualização e emulação são duas faces da mesma moeda, mas com resultados práticos significativamente diferentes.

Enquanto o primeiro consegue explorar o seu potencial ao máximo, aproveitando das características do hardware que está instalado, o segundo fica no meio do caminho, com aplicativos concebidos de forma mais artesanal e com fins didáticos ou de entretenimento.


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