A Apple está envolvida em mais um caso nos tribunais, mas dessa vez não é com a Samsnung, Qualcomm ou Imagination Technologies. Um juiz decidiu multiplicar por dois (e um pouco mais) a atual multa que pesava sobre a empresa em uma ação movida pela Universidade de Wisconsin-Madison.
Voltamos ao ano 2014. Uma patente específica de um circuito que oferece a antecipação dos movimentos do usuário na tela de um smartphone, de modo que o processador possa prever e garantir recursos de sistema para funcionar de forma mais rápida e eficiente é o cerne de toda a questão.
A Wisconsin Alumni Research Foundation (WARF) apresentou um processo, garantindo que vários iPhones investigados por eles apresentavam chips cujo funcionamento infringia essa patente, que foi registrada pelo professor Gurindar Sohi, em nome da própria Universidade, em 1998.
O juiz William Conley de Madison condenou a Apple em 2015, que foi multada em US$ 234 milhões para compensar a infração dessa patente. Porém, a Universidade considerou que os smartphones vendidos depois de 2014 seguiam contando com processadores infratores, e recorreram da sentença meses depois.
Agora, em 2017, o juiz voltou a dar ganho de causa para a Universidade, ampliando a multa para US$ 506 milhões. O juiz decidiu se desvincular da causa, que deve seguir para outro tribunal.
Por outro lado, a Apple deve reconsiderar o funcionamento do seu processador, já que a cada vez que a empresa pede a patente da mesma ela é recusada. E o uso do sistema patenteado pode dar lugar a mais multas no futuro.
Via Reuters