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Apple aumenta os preços de vários produtos no Brasil (alguns lançados em 2015)

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A Apple no Brasil é madrasta. Não, vou corrigir. Tem madrasta boa por aí. Mas é importante você saber que, depois do lançamento dos novos produtos em evento realizado ontem (30), a gigante de Cupertino AUMENTOU os preços de alguns dos seus produtos que já estavam disponíveis por aqui.

Isso mesmo. Aumento de preços.

Alguns produtos como o iPad Pro de 10.5 polegadas já era mais caro que no lançamento em 2017, e conseguiu ficar mais caro ainda.

Antes das explicações e possíveis ponderações, vamos aos preços do iPad Pro (2017):

64 GB e Wi-Fi: R$ 5.399 (antes R$ 4.999)
256 GB e Wi-Fi: R$ 6.599 (antes R$ 6.199)
512 GB e Wi-Fi: R$ 8.199 (antes R$ 7.799)
64 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 6.399 (antes R$ 5.999)
256 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 7.599 (antes R$ 7.199)
512 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 9.199 (antes R$ 8.799)]

O iPad de 9.7 polegadas (2018) com suporte ao Apple Pencil conta agora com os preços a seguir:

32 GB e Wi-Fi: R$ 2.799 (antes R$ 2.499)
128 GB e Wi-Fi: R$ 3.599 (antes R$ 2.999)
32 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 3.799 (antes R$ 3.199)
256 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 4.599 (antes R$ 3.699)

Até o iPad Mini 4 de 2015 (veja bem, três anos de vida) ficou mais caro:

128 GB e Wi-Fi: R$ 3.299 (antes R$ 2.999)
128 GB e Wi-Fi + Celular: R$ 4.299 (antes R$ 3.699)

Já o Mac Pro de 8 núcleos está R$ 1.000 mais caro, custando agora R$ 31.499. O modelo de entrada com 6 núcleos não teve o preço alterado (R$ 23.499). Em 2019, o modelo será substituído pela versão com design modular e processadores atualizados.

Lembrando que MacBook, MacBook Pro e iMac foram reajustados no Brasil em julho de 2018, e apesar do iPhone 7 e iPhone 8 ficarem US$ 100 mais baratos nos EUA, os preços aqui não foram alterados.

Continuando com o castigo dos brasileiros, a Apple também aumentou os valores para reparos de iPhone, iPad e Apple Watch.

A assistência técnica da Apple agora cobra os seguintes valores para a troca da tela do iPhone:

iPhone X: R$ 1.699 (antes R$ 1.499)
iPhone 8 Plus, 7 Plus e 6s Plus: R$ 1.049 (antes R$ 899)
iPhone 8, 7, 6s e 6 Plus: R$ 929 (antes R$ 799)
iPhone 6, SE, 5s, 5c e 5: R$ 809 (antes R$ 699)

Os danos adicionais passam a custar a partir de R$ 1.529 (para o iPhone SE, 5S, 5C e 5) e podem alcançar os R$ 3.449 para o iPhone X. A troca de bateria ainda está com o valor promocional de R$ 149, mas volta para R$ 329 em janeiro de 2019.

Para trocar a tela dos iPads, a brincadeira vai custar esses valores:

iPad Pro de 12,9″ de 1ª e 2ª gerações: R$ 1.129 (antes R$ 999)
iPad Pro de 10,5″: R$ 1.029 (antes R$ 899)
iPad Pro de 9,7″, iPad Air e Air 2, iPad de 3ª, 4ª e 5ª gerações, iPad 2: R$ 929 (antes R$ 799)
iPad mini, mini 2, mini 3 e mini 4: R$ 799 (antes R$ 699)
Se o iPad tiver danos adicionais, o custo vai variar entre R$ 1.149 (iPad mini e mini 2) e R$ 3.799 (iPad Pro de 12,9″ de 1ª e 2ª gerações).

Trocar a bateria de iPads também ficou R$ 100 mais caro (R$ 699) e a troca da bateria do Apple Pencil fica em R$ 209. Trocar a bateria do Apple Watch agora custa R$ 539, e a troca de bateria dos acessórios (Magic Keyboard, Magic Mouse 2, Magic Trackpad 2 e Apple TV Remote) custa R$ 209.

Está doendo em você? Acha que o castigo é o suficiente.

Espere. Tem mais um pouquinho.

A Apple deve também reajustar PARA CIMA (é claro) os preços de aplicativos, compras in-app e assinaturas da App Store para iPhone e iPad, com uma conversão que pode chegar a U$ 0,99 = R$ 3,99.

Todas essas mudanças de preços tem uma explicação universal: a variação cambial do dólar ao longo de 2018. No caso dos aplicativos, isso fica ainda mais evidente, e apenas as assinaturas auto-renováveis na loja não sofrerão alteração de preço.

Lembrando que a App Store brasileira passou a cobrar dos clientes os valores em reais desde janeiro de 2018, com uma conversão que, na época, era de US$ 0,99 = R$ 3,50 (em um câmbio com US$ 1 = R$ 3,30). Os novos valores ainda não são oficiais, mas são plausíveis se considerarmos o dólar nesse momento a R$ 3,70.

Eu sei que muito de todos esses reajustes estão relacionados com a situação econômica do país e sua variação da cotação do dólar. Mesmo assim: a tendência da Apple por aqui é aplicar o movimento contrário sempre. Ou seja, enquanto lá fora os preços são reduzidos, por aqui tudo vai subir de forma desenfreada, onde os produtos ficarão cada vez mais inacessíveis.

Talvez seja exatamente isso que a Apple quer: que a marca por aqui seja de elite mesmo, onde qualquer margem de lucro é lucro.

Lamentável.

 

Via MacMagazine, Tecnoblog


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