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Antes de colonizar Marte, a humanidade precisa resolver o problema das ereções no espaço

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Eu sei. Este é um assunto um pouco indelicado, mas estamos em um site de tecnologia, que é um campo que ajuda a melhorar a humanidade nos mais diferentes campos. Incluindo, é claro, a sexualidade.

E bem sabemos que este pequeno planeta Terra um dia será insustentável para os humanos no futuro. E a ideia de algumas pessoas é povoar outros planetas e seguir a vida fora daqui.

A NASA está pensando nisso também, e entende que precisa resolver um importante problema antes de pensar em povoar Marte e outros planetas: a questão da ereção no espaço.

Tá, ereção não é algo fundamental para gerar a vida nos dias de hoje.

Mas, convenhamos… com sexo, tudo é mais legal!

 

 

 

Você nunca pensou no problema da microgravidade, né?

Sim. A microgravidade é um problema para a ereção.

O corpo humano foi desenvolvido e adaptado para a gravidade. Nosso sistema respiratório, circulatório e motor dependem dela para funcionar perfeitamente. E, por incrível que pareça, o homem precisa da gravidade para manter uma ereção.

Sem a gravidade, o sistema de circulação sanguínea e o bombeamento do sangue no corpo são diretamente afetados, e o sangue necessário para a ereção acontecer não vai circular corretamente. Ou seja, em teoria, todo mundo é brocha no espaço.

E só piora: nas condições de microgravidade, o tamanho do pênis tende a DIMINUIR (e é irônico que eu escreva essa palavra em caixa alta).

Isso acontece porque os astronautas tendem a crescer no espaço, pois a coluna vertebral é afetada com a ausência de gravidade. E o pênis é uma estrutura articulada baseada em tecidos e sangue (não, amigo… não tem um osso no meio das suas pernas). A ausência de pressão nos membros inferiores do corpo fará com que o seu melhor amigo na vida diminua de tamanho com o passar do tempo.

Mas… não se desespere. Não precisa rasgar a sua ficha de inscrição na NASA por causa de tudo o que você leu até agora.

Vamos ouvir quem viveu essa experiência na prática.

 

 

 

Teoria é uma coisa, prática é outra

O ex-astronauta Mike Mullane declarou em 2014 que a distribuição do sangue pelo corpo no espaço é equitativa, e em várias manhãs ele acordou “muito animado” (vamos suavizar as expressões porque este é um blog de família). Já outros astronautas afirmaram em entrevistas que gerenciavam a falta de sexo no espaço “à mão”, o que reforça a ideia de que as ereções no espaço acontecem.

Porém, sexo no espaço não é como acontece na Terra. Não basta ter uma ereção e uma mulher disposta ao ato para tudo acontecer. Os níveis de testosterona despencam no espaço, muito provavelmente por conta de um desajuste hormonal, físico, alimentar e de sono típicos de pessoas que estão com o organismo alterado pelo simples fato de estarem no espaço. E não dá para saber no momento quais são os efeitos dessas alterações no corpo a longo prazo.

No final das contas, o pênis no espaço é um grande (ou pequeno, dependendo da pessoa) desconhecido. A NASA está estudando o assunto, mas não torna os resultados de suas análises como algo público por pura conveniência.

E aí que está o problema: as agências espaciais encaram o sexo no espaço como algo frívolo. E se a humanidade quer conquistar o espaço, precisa mudar esse pensamento e considerar a sério a possibilidade da vida humana poder ser gerada em um ambiente de gravidade zero.

Viu? Falei de sexo neste blog a sério, e pelo bem da ciência.


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