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Alexa+ é oficial: conheça os detalhes do novo assistente com IA da Amazon

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Tal e como já era esperado (porque antecipamos isso aqui no blog), a Amazon apresentou oficialmente o Alexa+, um assistente de última geração alimentado por IA generativa que promete ser mais conversacional, inteligente e personalizado.

O sistema é definido pela Amazon como uma evolução em relação ao Alexa original, que já conta com 600 milhões de dispositivos pelo mundo. Pena que a atual assistente da gigante do comércio eletrônico ficou “burra” diante de tantas plataformas de inteligência artificial disponíveis no mercado.

Vamos conhecer a partir de agora o que o Alexa+ pode fazer por nós, e se o novo assistente pode recuperar para a Amazon parte do terreno perdido para as novas tecnologias que apareceram nos últimos anos.

 

Como é o Alexa+?

O Alexa+ foi projetado para entender conversas naturais, incluindo pensamentos semiformados, expressões coloquiais e ideias complexas, respondendo de forma mais humana e intuitiva, como se fosse um “amigo perspicaz”.

Na base do Alexa+ estão poderosos modelos de linguagem grande (LLMs) disponíveis no Amazon Bedrock. A empresa também desenvolveu o conceito de “especialistas”, que são grupos de sistemas, recursos, APIs e instruções que realizam tipos específicos de tarefas para os usuários.

O novo Alexa+ pode orquestrar dezenas de milhares de serviços e dispositivos, permitindo controlar produtos de casa inteligente, fazer reservas, explorar músicas, pedir mantimentos, e receber alertas de segurança, entre muitas outras funcionalidades.

O assistente também possui a capacidade de navegar na internet de forma autônoma para completar tarefas em nome do usuário, como encontrar um serviço de reparo, autenticar e providenciar o conserto, sem a necessidade de supervisão humana.

O Alexa+ também consegue aprender com as preferências do usuário, lembrar informações como receitas de família, datas importantes e restrições alimentares, aplicando esse conhecimento para tomar ações úteis no dia a dia do usuário.

O assistente combina LLMs de ponta com a base de conhecimento do Alexa, criando um sistema mais inteligente e capaz de responder a perguntas complexas em tempo real, além de processar documentos, e-mails, fotos e mensagens compartilhadas pelo usuário.

É um assistente que possui o que a Amazon chama de “proatividade inteligente”. Ele foi projetado para estar disponível quando necessário e entrar em ação nos momentos importantes, como sugerir que o usuário saia mais cedo devido ao tráfego intenso ou informar sobre promoções de produtos desejados.

 

Em vários dispositivos de diferentes plataformas

Com a integração aos 600 milhões de dispositivos Alexa existentes, o Alexa+ permite uma experiência doméstica mais integrada e inteligente, coordenando música, vídeos e dispositivos através de diferentes ambientes.

Os usuários poderão acessar o Alexa+ em diversos dispositivos, incluindo um novo aplicativo para smartphones e uma experiência baseada em navegadores web compatíveis, com a capacidade de continuar conversas iniciadas em um dispositivo através de qualquer outro endpoint.

A Amazon enfatiza que o Alexa+ foi desenvolvido com foco em privacidade e segurança, oferecendo transparência e controle através de um painel de privacidade centralizado e utilizando a infraestrutura segura da AWS.

 

Preço e disponibilidade

O Alexa+ custará US$ 19,99 por mês, mas será oferecido gratuitamente para todos os membros do Amazon Prime. O lançamento oficial da nova plataforma começará nos EUA nas próximas semanas, com prioridade para proprietários de dispositivos Echo Show 8, 10, 15 e 21.

Não há informações sobre quando o Alexa+ vai desembarcar no Brasil (ou se esse é um lançamento global simultâneo e com suporte para múltiplos idiomas logo de cara), nem o seu preço de contratação em separado, ou se o benefício de gratuidade para membros Prime estará disponível por aqui.

Como o release de imprensa não entra em detalhes sobre esses tópicos, vamos esperar por mais informações (e atualizaremos você sobre o assunto em um artigo futuro). Mas diante do silêncio da Amazon Brasil, vamos entender que, para todas as dúvidas pendentes (e pelo menos por enquanto), a melhor resposta é “muito provavelmente sim”.

 

Via Amazon


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