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AirTag da Apple humilha Tag Android em teste

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Alguns dispositivos que a Apple lança são simplesmente inigualáveis, e as soluções similares para o Android tendem a sequer fazerem cócegas na proposta ou potencial oferecidos pela gigante de Cupertino.

Por exemplo… a Google lançou em abril deste ano sua rede Find My Device, inspirada no sistema “Buscar” da Apple, que permite rastrear dispositivos perdidos. A nova rede quer ser uma solução eficiente e prática no processo de localização dos gadgets e seus funcionamentos, e isso pode efetivamente acontecer para uma realidade prática para o ecossistema Android.

O problema é que os testes práticos ou do mundo real que comparam as duas tecnologias mostram que nem mesmo todos os esforços do Google podem ser páreos com a eficiência da Apple, que tem um AirTag que simplesmente humilha a concorrência.

 

Onde o AirTag da Apple derrota a concorrência

O grande diferencial dos AirTags é que qualquer dispositivo Apple funciona automaticamente como uma “torre de comunicação”, facilitando o rastreamento de objetos perdidos, algo que no Android é muito mais complexo pela natureza do sistema operacional e suas diferentes interpretações de software.

Ao entrar no alcance de um iPhone, a localização do AirTag é atualizada automaticamente na aplicação “Buscar”. O “Find my Device” do Android depende de uma configuração prévia no site correspondente e da efetiva compatibilidade dos dispositivos que atuam como “ponte” para determinar a localização do dispositivo perdido.

Um experimento realizado por um usuário de Reddit comparou o AirTag com um rastreador Pebblebee, um dos poucos compatíveis com a rede Find My Device da Google (que, de novo, é um recurso ainda recente na gigante de Mountain View), despachando os dois dispositivos pelo Correio para determinar a sua localização.

O resultado mostrou que o AirTag atualizou sua localização continuamente durante a viagem, enquanto o rastreador Pebblebee falhou em fornecer atualizações precisas, já que a rede do Google ainda depende de uma configuração prévia de dispositivos Android, o que impede a atualização da localização em áreas pouco povoadas.

Ou seja, em locais com menor densidade populacional, o sistema do Google vai falhar. Diferente do AirTag, que só precisa ter um iPhone, um iPad ou um MacBook (ou qualquer outro dispositivo Apple) para determinar a localização do dispositivo.

 

Como a Google se defende

A Google reconheceu as limitações atuais e afirma que está trabalhando para implementar melhorias na rede Find My Device. A empresa encoraja os usuários a ajustarem as configurações para melhorar a capacidade de rastreamento em todas as áreas.

Algo que não precisa ser feito no AirTag da Apple, que é acusada por ter um ecossistema muito fechado (o que não deixa de ser verdade), mas que transforma os demais dispositivos da empresa em espécie de “torres de transmissão” para os dispositivos de localização.

Ou seja, nem tudo é tão ruim quanto parece no mundo da gigante de Cupertino.

Um novo teste será realizado em um país com maior presença de dispositivos Android para descobrir se os resultados são os mesmos. A expectativa é que as melhorias prometidas pela Google estejam implementadas, proporcionando uma comparação mais justa entre os sistemas.

 

Qual você deve usar?

Essa pergunta é bem simples de responder.

Se você tem todo um ecossistema da Apple, com um iPhone, um iPad, um MacBook e outros dispositivos da empresa, é mais do que natural que você invista o seu dinheiro em uma AirTag (ou várias).

Sua vida será muito mais fácil se o dispositivo de localização de objetos está totalmente integrado com os demais dispositivos tecnológicos que você utiliza todos os dias.

Já no caso do Android, verifique se a marca dos dispositivos que você usa contam com uma Tag para o sistema operacional do Google.

Por exemplo, a Samsung tem uma Tag para chamar de sua, e quem usa o Ecossistema Galaxy fatalmente se beneficia disso. A Motorola e a Xiaomi vão pelo mesmo caminho, de modo que vale a pena pesquisar sobre como essas plataformas funcionam e quais são os níveis de eficiência.

Mas saiba desde já que o seu objeto perdido pode não ser localizado se ele ficar isolado ou não for compatível com o recurso “Find my Device”, ou que não são compatíveis com o ecossistema de produtos de uma marca.

Se você puder, recomendo o uso do AirTag, que já entregou ao mundo várias provas de sua competência e eficiência.


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