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Agora é a França que pede explicações para os EUA sobre suposta espionagem

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O jornal francês Le Monde revelou em seu site documentos que supostamente revelam que os Estados Unidos teria espionado milhões de comunicações entre os cidadãos franceses. Os documentos publicados pelo jornal teriam sido fornecidos por ninguém menos que Edward Snowden, o ex-funcionário da NSA, que hoje tem asilo na Rússia, e foi um dos protagonistas do escândalo de espionagem US-985f.

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Segundo os documentos, a espionagem teria acontecido entre os dias 10 de dezembro de 2012 e 8 de janeiro de 2013, chegando a registrar mais de 70.3 milhões de dados telefônicos dos franceses, por diferentes vias, principalmente através de palavras-chave e mensagens de texto. Em uma das publicações do Le Monde, é possível encontrar um gráfico (imagem acima), que mostra que foram interceptados uma média de três milhões de dados por dia, alcançando uma média de 7 milhões diários, entre os dias 24 de dezembro de 2012 e 7 de janeiro de 2013.

A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos teria espionado aquelas pessoas que estiveram sob suspeita de manterem algum tipo de relacionamento com atividades terroristas, assim como políticos, autoridades francesas, e representantes do mundo laboral.

Mediante tal publicação, o governo francês já busca explicações oficiais sobre o assunto. O ministro das relações exteriores da França já fez um contato inicial com o embaixador dos Estados Unidos para conversar sobre o assunto, uma vez que as autoridades norte-americanas se recusaram a comentar a informação nesse primeiro momento.

E, pelo visto, a polêmica vai continuar por mais algum tempo. A regra da espionagem internacional permanece a mesma, pelo visto: “todo mundo sabe que todo mundo espiona todo mundo, mas não seja pego no processo, pois vai pegar mal para você”. Vejamos como o governo francês vai lidar com a situação. Não inventando certos absurdos de alguns países da América do Sul (como por exemplo um projeto que visa investir uma grana violenta para criar conexões interoceânicas de internet com a Europa – acreditando de forma quase estúpida que os europeus não espionando ninguém nesse momento), já está valendo.

Via Le Monde


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