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A melhor idade dominando o mundo digital

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A tecnologia precisa ser acessível para todos, independente de sua faixa etária ou condição econômica. Tablets, smartphones, computadores, Smart TVs, eletrodomésticos, lâmpadas inteligentes, termostatos… são tantos produtos com recursos inteligentes e conectados, que a vida de qualquer usuário fica muito mais fácil com esse mar de dispositivos.

Por outro lado, a impressão que fica é que essa tecnologia não foi feita para determinados grupos de usuários. Ou por ser cara demais, ou porque é muito complexa. E se existe algo que é real neste mundo é: ninguém nasceu sabendo tudo.

Agora, imagine a geração que não cresceu cercada por essa tecnologia.

 

 

 

A melhor idade sempre tinha uma DR com o mundo digital

 

 

Os idosos (ou a geração que está jovem por mais tempo) também tem direito ao uso da tecnologia de forma plena. Porém, durante muito tempo, essa relação com os dispositivos eletrônicos foi considerada complexa e complicada.

De um lado, os mais jovens não contavam com essa paciência toda para ensinar pais e avós a utilizar dispositivos que eles dominavam com muita facilidade. Do outro lado, muitos integrantes da turma da melhor idade apresentou uma certa resistência em aprender o novo (e aqui, não falo apenas sobre novas tecnologias).

Essa relação complexa entre os dois lados do processo dificultou de certa forma a estabelecer uma relação mais harmônica dos idosos com o mundo da tecnologia.

E, no meio do caminho, tem os fabricantes, que demoraram demais para oferecer dispositivos que fossem mais empáticos com a turma da melhor idade. Você vai concordar comigo que um notebook ou um smartphone é muito mais fácil de ser utilizado por um usuário mais jovem, que cresceu com essa tecnologia, do que por alguém mais velho, que só a partir da década de 2000 começou a usar um telefone celular.

Muitos erros foram cometidos por todos os envolvidos no processo, e é importante reconhecer isso. Nós, produtores de conteúdo, nos esquecemos também de moldar a nossa forma de nos comunicarmos com o leitor para também envolver os mais velhos no consumo do conteúdo editorial.

Utilizamos por muito tempo uma linguagem técnica que só era compreendida por quem já estava familiarizado com o universo tecnológico. A turma da melhor idade acabou ficando de fora dessa comunicação, que precisava ser mais simples e inclusiva.

A boa notícia é que as coisas estão mudando. Gradativamente.

Na verdade, já mudaram. E muito.

 

 

 

A sua avó é mais popular que você no Instagram

 

 

Nos últimos anos, muitos integrantes da turma da melhor idade descobriram a internet como megafone para seus pensamentos, desejos e sonhos. Muitos decidiram entrar na rede social que os jovens mais estão utilizando neste momento: o Instagram.

Porém, diferente do que acontece no Facebook, local onde os mais veteranos publicam mensagens de “bom dia” e fake news, essa turma da melhor idade decidiu se divertir e se expressar de forma plena, sem rodeios ou travas. E isso funcionou muito bem, tanto para esse novos influenciadores digitais como para o público que decidiu acompanhar essas histórias, mas também para marcas que apostam nesses produtores de conteúdo da melhor idade.

O resultado dessa revolução digital foi ver a geração da melhor idade aprendendo a dominar alguns aspectos do mundo conectado com maior dinamismo e eficiência que os usuários mais jovens. E essa turma correu atrás para aprender como fazer, o que dizer e como alcançar um público cada vez maior.

Algumas histórias são realmente muito interessantes.

 

 

Tem a avó com mais de 70 anos que decidiu reproduzir em seu Instagram as fotos da neta “como veio ao mundo”, revelando o orgulho ao seu corpo. Já um trio de veteranas que falam de política a sexo sem rodeios.

E aquele senhor que fez um empréstimo consignado no Itaú para comprar um iPhone para produzir vídeos contando histórias e tocando violão? Pois é… o pessoal do Grupo AMP facilitou todo o processo, e até mesmo esse novo digital influencer conseguiu o que precisava utilizando uma plataforma bem simplificada: ele entrou no site, simulou o valor, encontrou o banco que oferecia as melhores condições e, em poucos cliques, o empréstimo foi contratado. A solicitação é 100% online, e o cliente tem até 72 meses para pagar (o que pode ser menos pesado para qualquer pessoa pagar um smartphone da Apple parcelado).

O resultado do investimento? Ele conseguiu contratos de publicidade com várias empresas como China in Box, Adidas e Riachuelo. É um sucesso!

Essa revolução digital fez com que os idosos investissem mais em tecnologia, adquirindo dispositivos, aprendendo a utilizar smartphones e notebooks e até mesmo contratando especialistas em gerenciamento de redes sociais para ampliar a visibilidade de suas contas.

E tudo isso é algo incrível.

É uma lição para todos nós.

Que os vovôs e as vovós continuem a dar lições de vida e de jovialidade pelas redes sociais, mostrando ao mundo que a tecnologia é, de fato, para todos. Principalmente para uma geração que se manteve jovem ao longo do tempo, e que se reinventou mais uma vez para fazer parte do mundo da geração conectada.


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