Para muitos, ter amigos no Facebook pode chegar a ser mais importante do que ter amigos na vida real. Mas para a maioria das pessoas ter muitos amigos na rede social de Mark Zuckerberg é o mesmo que ter muito dinheiro no Banco Imobiliário. Essa é a conclusão que o antropólogo Robin Dunbar chegou, no estudo que demonstra os limites de uma verdadeira amizade.
Para Robin, os humanos são capazes de manter em sua vida o máximo de 150 relações estáveis, onde apenas uma parte delas podem ser chamadas de “verdadeira amizade”. E isso, no mundo real.
Voltando ao Facebook. O estudo de Dunbar contou com a participação de 3.375 usuários do Facebook com idades entre 18 e 65 anos, todos com uma média de 150 amigos na rede social. Os participantes responderam que só podem contar com uma média de quatro amigos nas situações de crises emocionais, e com apenas 13 desses 150 amigos (em média) eles demonstraram algum tipo de simpatia pelo menos uma vez. Foram excluídos os decimais dos resultados para simplificar e facilitar a compreensão dos mesmos.
Então… pra quê ter tantos amigos no Facebook?
A explicação de Dunbar é simples: as redes sociais facilitam o que ele chama de “amizades promíscuas”, mas no final das contas a realidade acaba se impondo, mostrando que todo mundo tem um tempo limitado, sendo assim impossível manter de verdade todas as amizades que desejamos.
Via Engadget