Para muitos, a música é uma paixão. Uma companheira inseparável que está presente em alguns dos momentos mais importantes da vida, ou até mesmo um apoio em tempos difíceis, permitindo recordar pessoas e situações específicas.
E indiscutível que, em inúmeras ocasiões, a música pode ‘tocar a alma’ de uma pessoa e entregar aquela bonita sensação de felicidade. E isso pode acontecer se você escuta um solo de guitarra do Jimmy Page ou se você está relaxado, ouvindo a Solitude de Ryuichi Sakamoto. Questão de gosto, de fases da vida e situações, é claro.
Mas… por que o ser humano gosta tanto de música?
A ciência tem uma explicação para isso. Em essência, a música provoca a estimulação do corpo estriado, uma parte muito antiga do cérebro que responde por tudo aquilo que nos faz bem, liberando a dopamina. Ou seja, escutar música estimula as mesmas áreas do cérebro que coisas igualmente prazerosas estimulam, como o chocolate e o sexo.
Quando escutamos as nossas partes favoritas em uma música, a liberação de dopamina aumenta, mas antes que a mesma comece a soar, se produz um interessante efeito estímulo-resposta similar ao que tornou relevante o conhecido estudo de Iván Pávlov. Assim, durante essa fase prévia à parte favorita da música, o cérebro se antecipa e começa a liberar dopamina, já se preparando para o ‘grande momento musical’.
Em resumo: eu sou um cara privilegiado. Ouço música desde que eu me entendo por gente, e faço música desde 1996. Pense em quanto prazer eu já tive nessa vida…
Via Softpedia