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A Apple perdeu o ritmo na corrida da IA?

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Por décadas, a Apple construiu uma reputação invejável: não necessariamente como a primeira a lançar novas tecnologias, mas como a melhor em reinventá-las.

Quando o iPhone chegou, ele não foi o primeiro smartphone, mas revolucionou a indústria. O mesmo aconteceu com o iPad, o Apple Watch e até os AirPods.

A estratégia sempre foi observar o que estava no mercado, redesenhar a experiência do usuário e transformar aquilo no novo padrão da indústria.

E isso funcionou — pelo menos até agora.

Mas na era da inteligência artificial, onde tudo avança mais rápido e as mudanças acontecem em um intervalo de meses (e não anos), esperar a concorrência errar pode dar muito errado.

E a Apple pode ser refém do próprio conservadorismo.

 

Agora a conversa é outra

Com o surgimento da inteligência artificial como o grande diferencial da nova era da tecnologia, a Apple enfrenta um desafio que não pode ser ignorado.

Enquanto Google e Microsoft investem pesado em IA generativa para criar assistentes avançados e capazes de lidar com tarefas complexas, a Apple parece seguir um caminho diferente, mais conservador.

Mas… será que essa abordagem ainda funciona?

A empresa que sempre ditou tendências conseguirá manter sua posição ou está ficando para trás em um dos maiores avanços tecnológicos dos últimos tempos?

 

É tarde demais?

Para muitos, a Apple está sendo conservadora demais na estratégia com a inteligência artificial, e os argumentos estão na cara de todo mundo.

A introdução do Apple Intelligence durante a WWDC de 2024 foi uma aposta ambiciosa, mas que revelou as limitações da Apple no campo da IA. Aliás, durante muito tempo, a empresa de Cupertino ficou com medo de usar o termo “inteligência artificial”, pois não sabia como os seus usuários iriam reagir.

O Apple Intelligence até tenta ser algo além do que o rascunho que parece ser.

O novo sistema trouxe melhorias notáveis para iPhones, iPads e Macs, mas dentro de um escopo fechado e sem a flexibilidade vista em soluções concorrentes.

É um sistema que parece um imbecil perto do ChatGPT, do Google Gemini, do Perplexity AI, do Claude e de várias outras plataformas que ousam mais ao entregar suas inovações.

Isso nos leva a uma pergunta inevitável: a Apple ainda tem a capacidade de transformar a inteligência artificial em um novo padrão para o mercado ou, dessa vez, chegou tarde demais?

A próxima WWDC 2025 pode ser decisiva para a resposta dessa pergunta.

Ou a Apple entrega as inovações que todos esperam e impulsiona a Apple Intelligence de vez, ou será uma irrelevante na corrida que vai determinar o futuro da tecnologia.

E é quase espantoso pensar em um cenário em que a Apple ficou para trás no desenvolvimento tecnológico.

 

Via Bloomberg


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