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87% dos dispositivos Android são inseguros

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Não é a primeira vez que falam algo desse tipo. É só mais um estudo que reforça essa teoria. A Universidade de Cambridge realizou um estudo onde conclui que 87% dos dispositivos Android estão expostos a pelo menos uma das 11 vulnerabilidades críticas conhecidas.

Os dados do estudo foram recompilados pelo aplicativo Device Analyzer, disponível na Play Store desde maio de 2011. O aplicativo coletou informações de 20.400 dispositivos Android, comparando os dados com 13 vulnerabilidades críticas conhecidas no sistema operacional da Google (entre elas a Stagefright) desde 2010.

Cada dispositivo foi classificado como “seguro” ou “inseguro”, caso a versão do sistema presente estava ou não corrigida para uma determinada vulnerabilidade. Uma terceira categoria de “possivelmente seguro”, no caso de correções especiais.

O estudo responsabiliza os fabricantes de dispositivos por boa parte dos problemas de segurança do Android, pelo fato deles não oferecerem as correspondentes atualizações para corrigir esses erros. Os pesquisadores lançaram o site androidvulnerabilities.org, para que os usuários encontrem os dados detalhados do estudo.

Os investigadores classificaram entre 1 e 10 a segurança de cada um dos fabricantes avaliados no estudo, sendo esta pontuação obtida através do algorítimo FUM (Free-Update-Mean), que faz referência à proporção de dispositivos que não contam com vulnerabilidades conhecidas (Free), a proporção de dispositivos que utilizam a última versão do Android (Update), e a média de vulnerabilidades que não foram corrigidas em nenhum dispositivo vendido pelo fabricante (Mean).

Apenas a linha Nexus da Google foi aprovada, e ainda assim com uma nota bem baixa de 5.2. Porém, é importante mencionar que o estudo deixa de fora alguns fabricantes relevantes, como Huawei ou Xiaomi.

A falta de atualizações faz com que milhões de clientes de dispositivos Android ao redor do planeta fiquem literalmente vendidos, sofrendo da chamada obsolescência programada dos fabricantes, que usam dessas estratégias para forçar os usuários a adquirirem seus novos dispositivos ano após ano.

Via ArsTechnica


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