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74% dos gamers sofrem de cyberbulling nos jogos online

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Os “valentões” usam o anonimato na internet para, de forma covarde, emitir opiniões polêmicas, pensamentos que normalmente esconderiam ou assediar pessoas na rede. E um estudo da Associação de Antidifamação (ADL) indica que a comunidade gamer enfrenta atualmente um dos seus piores momentos, com um elevado número de casos de abusos verbais e intimidações através de jogos online.

 

 

Jogos populares são cenários de assédio online

 

 

É normal sentir raiva ao perder em um jogo, e você devolver usa frustração contra rivais e colegas de jogo não resolve nada. Porém, o impacto desse tipo de tratamento abusivo nos jogos multiplayer vai além do ambiente do jogo, onde 23% dos jogadores assediados refletem condutas anti-sociais na vida real, e um sentimento persistente de isolamento para outros 15%, o que resulta em pensamentos depressivos e suicidas.

Nas comunidades mais tóxicas, 75% dos jogadores não cumprem com as normas sociais. Esse índice coincide com alguns dos jogos mais populares, como League of Legends (LoL), Dota 2, Overwatch, Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) ou Playerunknown’s Battlegrounds (PUBG). Vale destacar que jogos como Fortnite não entram nessa lista por contar com um chat aberto entre os jogadores.

65% dos jogadores entrevistados sofreram “assédio online severo” durante os jogos, com ameças físicas e assédio contínuo. 29% dos jogadores afirmam que, em algum momento, um estranho publicou informações privadas sobre eles enquanto jogavam online.

As mulheres são as mais afetadas. 38% dos casos onde se reconhece um tratamento vexatório, na maioria dos casos envolvendo chats de voz, as vítimas eram as mulheres.

Por outro lado, outros fatores como a condição sexual, a religião, a procedência e a etnia elevam em ate 35% os insultos da comunidade, sendo os afro-americanos e os membros da comunidade LGTBQ+ os mais afetados.

 

 

Nem tudo é ruim nos jogos multiplayer online

 

 

Felizmente, nem todas as interações são negativas. Alguns jogos mostram uma socialização que produz menos situações de assédio, apresentando inclusive uma experiência positiva. Jogos como World of Warcraft (WoW), Minecraft e a franquia NBA 2K contam com 88% de jogadores que aproveitaram ainda mais os seus jogos por causa da comunidade de gamers.

Ou seja, se as empresas contam com papel importante na luta contra as discriminações, a verdadeira responsabilidade para um ambiente mais saudável cai nas costas dos próprios jogadores. 35% dos jogadores entrevistados admitiram participar desse tipo de maus tratos. E muito além do fato de você considerar tudo uma piada, sempre é preciso considerar também que outras pessoas podem ser prejudicadas com essas piadas que, na maioria dos casos, são infelizes e sem graça.

 

Via ADL


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