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5 truques para melhorar a bateria no Android 15

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Atualizar o smartphone para o Android 15 é algo ótimo e necessário, mas pode ter um efeito colateral indigesto: a queda do desempenho da bateria.

Isso é algo relativamente normal, pois o sistema operacional novo vai se adaptar ao hardware antigo com o passar do tempo, e a tendência é que o Android acabe normalizando o consumo de bateria ao aprender com o comportamento do usuário.

Mas até lá, os primeiros dias de consumo sempre são um pouco mais elevados do que o desejado, já que é normal fazer alguns downloads a mais e forçar um pouco o software com os testes para explorar as novidades.

A boa notícia aqui é que o Android 15 conta com diversos recursos que ajudam a preservar, melhorar e otimizar o comportamento da bateria do smartphone.

E é sobre isso o que quero conversar com você neste artigo, mencionando as cinco funcionalidades nativas no sistema operacional que podem manter o seu telefone mais tempo longe da tomada.

 

Antes, fique de olho no “pós-atualização”

Ao atualizar o sistema operacional é mais do que recomendado adotar uma postura de observação do comportamento do smartphone.

O normal é que o dispositivo volte a se comportar normalmente após o período de adaptação ao usuário, algo que pode levar alguns dias.

Nesse período, o telefone vai compreender quais são os horários que você mais usa o dispositivo, quando você coloca o telefone para carregar, quais são os aplicativos mais utilizados e, com tudo isso, vai executar ou sugerir ajustes nas configurações de software.

O período de “test-drive” do Android 15 pode variar de pessoa para pessoa e também do fabricante do telefone, mas é importante para que tais mudanças sejam implementadas, além de mensurar os ganhos de autonomia e performance.

Logo, respeite esse tempo e tenha um pouco de paciência.

Mas… você pode ajudar o Android a obter uma maior eficiência na autonomia de bateria, com os recursos oferecidos pelo próprio sistema operacional.

E a partir de agora, apresento os cinco recursos que podem efetivamente melhorar a autonomia de bateria no Android 15.

 

O carregamento adaptativo

Inicialmente introduzido em dispositivos da linha Pixel, essa ferramenta já expande seu alcance para uma gama maior de aparelhos, e é uma das novidades nativas do Android 15.

Seu funcionamento é simples, mas eficaz: ao interromper a carga automaticamente quando a bateria atinge cerca de 80%, o sistema evita que o dispositivo permaneça com energia elevada por longos períodos, uma prática que pode comprometer a longevidade da bateria.

Dessa forma, você não só otimiza o desempenho da bateria de forma imediata, mas também preserva a saúde do hardware em longo prazo, evitando a contagem de ciclos de carga completas.

 

O modo de Economia de Energia melhorado

Diferentemente das versões anteriores, o Android 15 permite uma customização mais detalhada das funções que serão limitadas quando o recurso de Economia de Energia for ativado.

Entre as possibilidades estão a redução do brilho da tela, a sincronização de dados em intervalos mais espaçados e a limitação de processos que podem consumir energia de forma excessiva.

Quando o telefone atinge os níveis críticos de bateria, o dispositivo vai prolongar sua autonomia sem sacrificar todas as suas funcionalidades logo de cara.

Assim, o usuário tem a liberdade de escolher quais aspectos do desempenho serão mantidos ou reduzidos conforme a sua necessidade.

Antes, você era obrigado a transformar o seu telefone inteligente em (quase) burro. Hoje, isso não acontece. E esse pequeno detalhe é uma prova da enorme evolução do Android ao longo dos anos.

 

O equilíbrio entre uma tela fluída e consumo de energia

Boa parte dos smartphones comercializados no mercado neste momento (principalmente nos dispositivos de linha média ou superior) está equipada com telas com taxa de atualização de 120 Hz. E o Android 15 dá uma atenção maior para esses dispositivos.

Ter um telefone mais responsivo resulta em um maior consumo de bateria, e isso também é algo absolutamente normal. Por isso, o Android 15 permite que o usuário desative a opção de “tela fluida” ou ajuste a frequência para valores intermediários, como 60 Hz ou 90 Hz, conforme o modelo do aparelho.

O usuário tem a liberdade em escolher se quer uma experiência visual de maior qualidade ou uma maior autonomia de bateria.

E é muito melhor ter a liberdade de escolha do que algo imposto pela sociedade cristã ocidental.

 

O arquivamento de aplicativos

O Android 15 pode “arquivar aplicativos”, e isso é bem diferente do que simplesmente fechar ou excluir um app no smartphone.

A opção permite que programas que tradicionalmente consomem energia em segundo plano sejam “colocados de lado”, sem que esses apps sejam removidos completamente do aparelho.

Dessa forma, o sistema impede que esses aplicativos continuem consumindo recursos, mas cada app fica acessível para ser reativado quando necessário.

A medida não só contribui para a economia de bateria, mas também auxilia na organização e na otimização dos processos em execução, garantindo que apenas os aplicativos essenciais permaneçam ativos.

É uma funcionalidade muito mais interessante do que manter o aplicativo ativo em segundo plano. Sua bateria vai agradecer.

 

Nos widgets, menos é mais

Por fim, o Android 15 também revisou a sua relação com o uso de widgets na tela inicial.

Muitos usuários gostam de ter as informações em tempo real, expandindo a personalização estética para níveis que deixam o smartphone com uma cara única. Porém, muitos widgets se transformam em um grande e silencioso vilão para a autonomia de bateria.

Cada widget que permanece ativo exige atualizações constantes de dados, o que pode levar a um consumo desnecessário de energia. E você nem fica sabendo disso, pois é raro ver uma interface do Android com informações sobre o consumo energético desses pequenos elementos.

A recomendação aqui é moderar a quantidade de widgets utilizados ou, em alguns casos, optar por alternativas que permitam um equilíbrio entre a funcionalidade visual e o impacto no consumo de energia.

Como, por exemplo, os ícones dos aplicativos na tela principal. Ou atalhos na área de notificação.


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