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5 razões para NÃO comprar o Motorola moto g15

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É claro que nem tudo são flores no Motorola moto g15.

Apontar as suas principais qualidade é algo relativamente fácil. Mesmo porque este smartphone não pode ser chamado de “fraco” ou “uma porcaria”.

Ele entrega o justo para um dispositivo do seu porte, e é bem honesto no preço para as suas configurações.

Porém, não podemos nos esquecer que este é um smartphone de entrada, o que significa que algumas concessões foram feitas para alcançar um preço final competitivo.

E essas concessões podem afastar qualquer usuário do dispositivo, por mais barato que ele seja.

Vários dos pontos que vou mencionar são mais do que esperados para um produto desse porte. Logo, não encare como “problemas”, mas sim “constatação de fatos”.

 

Nada de 5G aqui

Seria uma excepcional surpresa se a Motorola decidisse por instalar um modem compatível com as redes 5G em um smartphone de entrada como esse.

Aliás, sua maior autonomia de bateria e melhor relação custo-benefício se justificam (em partes) justamente por esse telefone não contar com 5G.

Ou seja, não dá pra reclamar muito neste aspecto. É o normal. É a regra.

 

Câmera frontal de 8 MP

De novo: smartphone de entrada. Você esperava o que?

A câmera de 8 MP na parte frontal do moto g15 poderia ser um pouco melhor. Ela só está acima dos sensores de selfie presentes nos modelos de entrada básicos.

Só vamos dar um desconto porque o preço dele está abaixo dos R$ 1.500. caso contrário, esse seria um dos mais fortes motivos para ficar distante desse dispositivo.

 

Carregador de apenas 18W

A Motorola poderia ser um pouco mais generosa neste aspecto.

Faz tempo que os smartphones de entrada da marca ultrapassaram a barreira psicológica de 5.000 mAh para a bateria dos dispositivos.

E chega a ser uma ofensa para os usuários ter que carregar os telefones com um carregador que entrega apenas 18W.

 

Armazenamento no padrão eMMC 5.1

Esse item pode não fazer muita diferença para boa parte dos usuários, mas os mais exigentes certamente vão perceber uma pequena queda de performance.

A Motorola optou por deixar os seus smartphones de entrada com o padrão de armazenamento eMMC 5.1, que é mais barato e até dá conta no mercado.

Por outro lado, este padrão é defasado e desatualizado. Vem dos tempos dos celulares básicos pré iPhone, e tendem a entregar um desempenho degradado nas tarefas um pouco mais exigentes.

 

A RAM Boost é um exagero aqui

O Motorola moto g15 conta com 4 GB de RAM nativos para rodar apps e o próprio sistema operacional. E eu já disse por várias vezes que eu não desejo isso nem para o meu pior inimigo.

Agora, vem a Motorola prometendo “até 12 GB de RAM (via RAM Boost)”, adicionando 8 GB de memória virtual? Em um smartphone de entrada?

Sério mesmo que a Motorola achou que ninguém ia perceber o que está acontecendo aqui?

Sinceramente… sonho em ver um telefone de entrada da Motorola com, pelo menos, 6 GB de RAM. Não é o mundo perfeito, mas ao menos funciona um pouco melhor do que com 4 GB.

E não venha me dizer que isso não é possível, pois a Samsung foi lá e fez. Por mais que o Galaxy A06 seja horroroso, ele conta com 6 GB de RAM nativos.

Aprende, dona Motorola!


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