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5 motivos para NÃO comprar o Galaxy A36 5G

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Embora o Samsung Galaxy A36 5G chegue com promessas interessantes, é fundamental analisar criticamente seus possíveis pontos fracos antes de tomar uma decisão de compra. Entender suas limitações ajuda a alinhar expectativas.

Antes mesmo de pensar em comprar o Galaxy A36 5G, você tem a oportunidade de identificar e descobrir se o dispositivo vai atender as suas necessidades. Como a maioria não consegue testar o produto antes, levantar esses pontos ajuda a obter uma melhor perspectiva de compra.

Nesta análise, vamos explorar cinco aspectos onde o Galaxy A36 5G pode deixar a desejar, desde escolhas de hardware questionáveis até possíveis desvantagens em relação aos concorrentes diretos, impactando a experiência do usuário e a sua relação final de custo-benefício no competitivo mercado atual.

 

Ausência de expansão de armazenamento e do conector P2

A decisão da Samsung de eliminar o suporte a cartões microSD no Galaxy A36 representa um retrocesso significativo na linha A, tradicionalmente conhecida por sua flexibilidade. A mudança força os consumidores a se contentarem com o armazenamento interno escolhido no momento da aquisição – seja 128GB ou 256GB – sem possibilidade de expansão futura.

Imagine acumular vídeos em 4K, dezenas de aplicativos e milhares de fotos apenas para descobrir que seu espaço acabou. Nesse cenário, suas únicas alternativas seriam migrar para serviços de nuvem pagos ou substituir o aparelho prematuramente.

Além disso, a ausência da entrada para fones de ouvido P2 (3.5mm) obriga usuários a investirem em adaptadores ou novos fones Bluetooth, gerando custos adicionais não previstos inicialmente.

 

Potencial de desempenho limitado a longo prazo

A promessa de seis anos de atualizações soa impressionante no papel, mas levanta uma questão: o hardware do A36 5G vai suportar todo esse ciclo com desempenho satisfatório?

O processador Snapdragon 6 Gen 3, embora competente para as demandas atuais, mostra sinais claros de limitações ao lidarmos com projeções futuras. Aplicativos e jogos evoluem rapidamente em complexidade, exigindo cada vez mais recursos.

Com um chip de categoria intermediária, o A36 provavelmente enfrentará dificuldades para manter a fluidez em tarefas mais intensivas nos últimos anos de seu ciclo de vida.

Os usuários que buscam longevidade real, especialmente gamers e entusiastas de tecnologia, podem se decepcionar com a deterioração gradual da experiência, tornando aquelas atualizações prometidas menos relevantes quando o hardware não consegue acompanhar.

 

Câmeras secundárias: marketing vs realidade

Enquanto a Samsung destaca com orgulho o sensor principal de 50MP com estabilização óptica, um olhar mais atento revela o desequilíbrio no conjunto fotográfico do Galaxy A36 5G.

A ultrawide de apenas 8MP entrega imagens visivelmente inferiores ao sensor principal, com perda notável de detalhes e desempenho sofrível em ambientes com pouca luz. E sensor macro de 5MP, embora superior aos 2MP encontrados em modelos básicos, raramente produz resultados que justifiquem seu espaço no módulo de câmeras.

Na prática, as lentes secundárias podem soar mais como argumento de venda do que como ferramentas fotográficas efetivas. A ausência de uma teleobjetiva com zoom óptico amplifica ainda mais esta discrepância, resultando num smartphone que promete versatilidade fotográfica, mas entrega excelência apenas em cenários específicos e controlados.

 

Um pouco mais caro que os concorrentes

O posicionamento de preço da linha Galaxy A sempre refletiu a estratégia da Samsung de ocupar o segmento intermediário-premium, mas isso coloca o A36 5G em um terreno perigoso.

Por valores similares ou até inferiores, concorrentes diretos oferecem processadores da série Snapdragon 7 ou 8, carregamento significativamente mais veloz e conjuntos fotográficos mais equilibrados.

Detalhes técnicos como a limitação à USB-C 2.0, consideravelmente mais lenta na transferência de arquivos que o padrão 3.0, evidenciam compromissos questionáveis no desenvolvimento do aparelho.

Tudo bem, o preço inicial sugerido do Galaxy A36 5G já está menor no momento em que este artigo foi produzido. Mas isso é fruto de promoções de e-commerces, descontos pela forma de pagamento e a redução natural dos preços dos smartphones Android.

E todos esses fatores acabam impactando todos os concorrentes diretos do modelo, e podem ser ainda mais acentuados em outras marcas.

Quando cada real importa, o preço sugerido pode deslocar o A36 5G da zona de conforto em termos de custo-benefício, especialmente para consumidores bem-informados sobre o mercado atual.

 

Custo-benefício comprometido pelos contras

Ao analisar criticamente as limitações do Galaxy A36 5G – desde a ausência de expansão de memória até o desempenho potencialmente comprometido a longo prazo – torna-se evidente que a decisão de compra deve transcender o apelo da marca ou especificações isoladas.

O smartphone exige uma reflexão honesta sobre prioridades pessoais, tal e como acontece com praticamente qualquer produto de tecnologia que você pensa em comprar.

Para quem valoriza a flexibilidade de armazenamento, potência bruta em jogos futuros, ou excelência fotográfica em todos os cenários, existem alternativas mais alinhadas a estas necessidades específicas.

O A36 5G brilha em certos aspectos, como qualidade de tela e suporte de software prolongado, mas faz concessões significativas em outros que podem ser decisivos dependendo do perfil do usuário.

A Samsung criou um dispositivo que atende bem ao público geral, mas que pode deixar alguns entusiastas de tecnologia com a sensação de que poderiam ter feito uma escolha mais estratégica com seu investimento.

Antes de finalizar sua compra, pese cuidadosamente estes pontos fracos contra suas necessidades reais para evitar arrependimentos futuros.


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