Diferente do que algumas pessoas pensam, eu até gosto do iPhone 16. Acho que a Apple tem alguns acertos interessantes no seu conceito, e é um modelo que traz melhorias que certamente devem agradar a quem chegou até aqui com um iPhone 11 nas mãos (por exemplo).
Mas não vou ficar passando pano para a Apple. Pagar em torno de R$ 5 mil (preço inicial) para um smartphone que não tem inteligência artificial avançada e com pelo menos três grandes falhas que a empresa do Tim Cook insiste em não reconhecer ou contornar é algo simplesmente inconcebível.
Neste artigo, vou apontar três grandes erros, falhas ou problemas do iPhone 16 que poucos ousam em falar sobre. Muito menos a Apple, que dá de ombros para esses pontos.
A baixa taxa de atualização de tela
É ridículo ver o iPhone 16 conta com uma taxa de atualização de tela de apenas 60 Hz, enquanto telefones muito mais modestos como o Moto g15 conta com pelo menos 90 Hz na mesma especificação técnica.
A esmagadora maioria dos smartphones Android conta com telas de 120 Hz, mesmo em modelos intermediários.
E não venha me dizer que isso não faz diferença para a maioria dos usuários. Faz diferença sim, a ponto de qualquer um perceber a maior fluidez da concorrência quando troca de telefone.
Considerando o preço e o status premium do iPhone 16, essa tela é um retrocesso. Não são poucos os usuários que eu vejo que estão frustrados com isso, esperando algo a mais da Apple neste aspecto.
Bateria insuficiente para usuários intensivos
O iPhone 16 tem uma bateria com apenas 3.561 mAh, e promete uma autonomia de até 22 horas de reprodução de vídeos ou 18 horas de streaming.
Na prática, os números ficam bem distantes da teoria, com um desempenho muito abaixo do esperado. E é outro ponto de vergonha para a Apple.
Muitos culparam o iOS 18 pela baixa autonomia de bateria, e esperam que atualizações futuras corrijam esses problemas.
Porém, a falta de autonomia no iPhone é um problema histórico e recorrente. A Apple até havia melhorado essa questão no iPhone 15, mas parece que “deu para trás” no iPhone 16.
Muitos usuários são obrigados a recorrer a ajustes diversos para tentar prolongar a autonomia de bateria, o que não deveria ser necessário em um smartphone premium.
Sem falar que a carga rápida do iPhone 16 é muito mais lenta que a dos seus concorrentes.
E ainda tem gente que ousa falar que o Android é uma porcaria…
Os elevados custos de reparação
O iPhone 16 é um telefone caro para comprar, e igualmente caro para mandar consertar. Ainda mais agora, que conta com o novo botão de ação de câmera.
O novo componente sozinho pode resultar em um conserto financeiramente inviável, principalmente se apresentar problemas fora do período de garantia ou sem um seguro específico da Apple.
Os custos de reparação podem ser tão elevados em alguns casos, que é mais fácil comprar um smartphone novo.
Diante desse cenário, não é de se estranhar que alguns usuários simplesmente desistam de comprar o iPhone 16, com medo de não terem condições de realizar o conserto do produto em casos de problemas mais sérios.