Agora vai!
Não é zoeira, gente! Finalmente, vai acontecer. Por mais que todos nós (eu, principalmente) fizemos piada com esse tema (e com essa frase) por muitos anos, dessa vez é de verdade, e nada vai mudar esse destino. Você, que sempre acreditou, que aguentou o bullying de todo mundo, finalmente está com a razão.
2019 é o ano do Linux nos desktops! E, repito: não é zoeira da minha parte!
Uma conquista silenciosa
É claro que o Linux precisou mudar e se adaptar aos novos tempos para se tornar um vencedor nos desktops. A maioria das pessoas não comprou a ideia da interface gráfica e instalação complexa que o sistema operacional original oferecia. Por isso, foi preciso primeiro “disfarçar” o Linux para que as pessoas comprassem essa ideia.
E isso aconteceu com o Chrome OS, que é (disparado) o Linux mais bem sucedido da história nos desktops (nos smartphones, todo mundo sabe que o Linux venceu através do Android). A proposta de sistema operacional que funciona com a ajuda (ou quase dependência) da internet em computadores com especificações e curto reduzido apresentada pelo Google funcionou muito bem, e agora recebe os apps do Android e do Linux para ser mais completo para todos os seus usuários.
Mas o Linux conseguiu ir além, com a façanha de receber um kernel completo no núcleo do Windows 10, o que permite uma instalação completa de uma de suas versões ou pacotes dentro do sistema operacional da Microsoft. Uma façanha sem precedentes. Algo inusitado e surreal.
Considerado impossível em um passado não muito distante.
Linuxeiros de todo o mundo, uni-vos!
O que Google e Microsoft desejam com os seus respectivos movimentos é algo bem claro: atrair os desenvolvedores e fãs do Linux e do Open Source para que trabalhem com suas plataformas, e se beneficiando das virtudes das duas opções.
A estratégia parece funcionar bem com a Microsoft, já que tal iniciativa fez com que plataformas como a Azure crescessem de forma notável. Já o Google quer potenciar a versatilidade do Chrome OS, e isso beneficia e muito aos usuários do Linux, que contam com mais opções para usar o sistema operacional sem renunciar ao que outras alternativas oferecem.
Isso é, se você não quiser passar para o Linux de forma nativa. E, de qualquer forma, você tem a liberdade de escolha. Se você não se decidir, tudo bem. A integração do Linux nessas plataformas deixa tudo muito mais fácil, como nunca esteve.